Após recobrir com o verde da Mata Atlântica uma antiga fazenda de gado, localizada no interior do estado brasileiro de Minas Gerais, que estava completamente degradada após anos de exploração predatória, o Instituto Terra agora inicia uma nova etapa de sua estratégia de restauração florestal da Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Fazenda Bulcão, que visa aumentar a biodiversidade da floresta que foi replantada no local.

Dentro desta nova etapa de enriquecimento florestal da RPPN, o Instituto Terra acaba de receber o apoio da Crédit Agricole Suisse Foundation, com a destinação de 70 mil Euros. A parceria vai permitir somar o plantio de mais 16,8 mil mudas de 30 novas espécies nativas à área que está sendo reflorestada desde 1999. Os recursos vão garantir ainda a manutenção dessas novas árvores até dezembro de 2016. Com esse total de mudas espera-se cobrir 17,5 hectares da RPPN, que conta ao todo com 608,69 hectares, que equivale a uma área do tamanho de 842 campos de futebol de tamanho oficial.

Bioma de importância mundial, a Mata Atlântica reúne cerca de 20 mil espécies vegetais e para refazer as complexas interações existentes neste ambiente florestal é preciso reunir grande conhecimento técnico para tentar refazer também parte dessa biodiversidade.

“A reconstrução de uma floresta vai além do plantio de mudas nativas de forma sistemática. Florestas não são apenas árvores. As interações árvores x fauna x outros diversos tipos de vegetação são fundamentais e se apresentam em uma grande rede de relações. São essas interações, que ao serem destruídas pelo homem, mesmo apresentando alguns fragmentos, necessitam da intervenção para se restabelecer”, explica o analista Ambiental do Instituto Terra, Jaeder Lopes Vieira.

Segundo Vieira, utilizar uma única técnica acreditando no seu pleno restabelecimento pode se tornar frustrante. Para o Instituto Terra, essas relações apenas serão atingidas com paciência e respeitando o ritmo da natureza, o que implica em entender que o restabelecimento de uma floresta se dá em etapas, pois o ambiente que sofreu degradação intensa e constante não vai suportar as relações existentes antes da degradação. “É preciso ter paciência, perseverança e insistência. Plantar, plantar e cuidar. A natureza agradece e responde positivamente. Uma jovem floresta é ‘como um bebê’, precisa de atenção, cuidado e companhia. Esse é o início. Mas também já é uma floresta”, exemplifica Jaeder, que é engenheiro agrônomo e biólogo.

As ações de reflorestamento da Reserva do Instituto Terra realizadas nos últimos 17 anos garantiram o plantio de mais de 2 milhões de mudas nativas de Mata Atlântica, utilizando um número elevado de espécies – mais de cem por área, com destaque para aquelas que apresentavam um crescimento rápido, cobriam bem o solo e incorporavam matéria orgânica e nutrientes, protegendo o solo do impacto direto das chuvas e melhorando as suas características físicas e químicas.

“Nessa primeira etapa o objetivo maior era a proteção do solo, a melhoria das condições edáficas e a disponibilidade de alimento à fauna, que também contribui para a regeneração da floresta, aumentando a polinização e dispersando sementes”, destaca o analista Ambiental do Instituto Terra.

A parceria com a Crédit Agricole Suisse Foundation vai fortalecer a etapa de enriquecimento da área plantada, vai ajudar a restaurar os aspectos e características originais da floresta. Para isso, vão ser introduzidas as espécies denominadas de clímax. Ou seja, as novas etapas de plantio vão priorizar as árvores que dominam as copas da floresta, que vivem mais tempo e geralmente são as maiores, tais como braúna, óleo de copaíba, pau brasil, pitomba amarela, peloteira e palmito doce, entre outras espécies. Dessa forma espera-se um incremento da biodiversidade da floresta replantada, que agora tem capacidade de absorver com maior sucesso as espécies mais sensíveis deste complexo bioma que é a Mata Atlântica.

As atividades de produção das mudas já foram iniciadas pela equipe do viveiro do Instituto Terra e as etapas seguintes envolvem o preparo do solo, plantio das mudas e manutenção das mesmas.

O Instituto Terra e o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoa), assinaram um Termo de Cooperação oficializando parceria em favor do Programa Olhos D’Água, que tem como meta recuperar todas as nascentes do Rio Doce, estimadas em mais de 370 mil.

A parceria prevê, entre outras ações, que recursos oriundos de TACs Ambientais (Termos de Ajuste de Conduta) possam vir a ser direcionados para as ações de recuperação e proteção de nascentes desenvolvidas pelo Instituto Terra em municípios capixabas banhados pelo Rio Doce, bem como amparar iniciativas de educação ambiental junto ao público da região objetivando promover o uso racional da água e a proteção aos mananciais.

“Essa parceria representa um passo importante para a instituição, que tem como finalidade atender aos anseios da sociedade capixaba. Trata-se de pensar no futuro. De dar possibilidades para que os nossos filhos e netos tenham uma condição mínima de reverter os erros que a nossa – e outras gerações passadas – cometemos em nome de um ‘desenvolvimento’ ou ‘progresso’ propostos de forma desordenada e inconsequente”, destacou o Procurador-geral de Justiça do MPES, Eder Pontes da Silva.

Também participaram da assinatura do Termo de Cooperação a dirigente do Caoa, Promotora de Justiça Isabela de Deus Cordeiro, e os membros da diretoria do Instituto Terra, José Armando de Figueiredo Campos, Henrique Lobo e Robson Melo, além do analista de projetos, Gilson Gomes.

A dirigente do Caoa, Isabela de Deus, destacou a importância do Judiciário trabalhar em colaboração com representantes da sociedade civil organizada. “Em épocas em que a escassez hídrica transformou-se em um dos itens constantes da pauta atual da agenda política é preciso reconhecer a importância e não desperdiçar a força advinda de todos aqueles que desejam reconhecer-se como colaboradores, especialmente quando partem da própria sociedade civil e sinalizam esforços em prol da implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e da recuperação de áreas protegidas, a exemplo das nascentes, que cumprem funções sociais e ambientais relevantes para a minimização dos impactos provenientes da redução dos índices pluviométricos em nosso Estado”, avaliou.

Essa parceria entre Instituto Terra e MPES vai permitir estabelecer, por exemplo, um programa de educação ambiental voltado para os infratores, sensibilizando para questões como ocupações de área de risco e necessidade de proteção da fauna e da flora capixaba, visando uma redução do número de infrações ambientais no Estado.

Para Adonai Lacruz, superintendente Executivo do Instituto Terra, essa parceria é muito importante principalmente por sinalizar um reconhecimento pelo trabalho que o Instituto Terra vem realizando há anos. “O fato de um órgão de abrangência como o Ministério Público se engajar nas ações de recuperação de nascentes, tornando-se parceiro do programa Olhos D’Água, nos dá credibilidade, e impulsiona a continuar atuando em favor do desenvolvimento sustentável da região banhada pelo Rio Doce. Acreditamos que somente a união de forças entre todos os setores da sociedade nos permitirá reverter esse quadro de degradação ambiental, que neste momento, em especial, é revelado pela crise da água”, disse.

Para realizar os objetivos do Termo de Cooperação serão formalizados nos próximos dias convênios específicos entre as partes (MPES e o Instituto Terra).

Perto de 10 mil alunos de 14 escolas públicas da Serra vão ter a oportunidade de enveredar pelo mundo das imagens do trabalho fotográfico “Êxodos”, de Sebastião Salgado, por meio de exposições itinerantes que estão sendo montadas nas unidades de ensino do município durante o ano letivo de 2015.

A iniciativa é do Instituto Terra, ONG ambiental fundada por Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Wanick, e conta com o patrocínio da ArcelorMittal Tubarão e parceria da Secretaria de Educação da Prefeitura da Serra. O projeto denominado “Um Mundo de Imagens: Exposição Itinerante da Coleção Êxodos” promoveu a primeira exposição na Escola Dom Helder P. Câmara, no início de junho. As demais escolas participantes do projeto recebem a mostra fotográfica em sequência, com exposições previstas até o mês de setembro deste ano.

“Um Mundo de Imagens” tem a proposta de utilizar a arte como instrumento de educação, inserindo a vertente do saber ambiental por meio de conteúdo paralelo. A iniciativa vai beneficiar diretamente 9.947 alunos da primeira fase do ensino fundamental do município, e, indiretamente, outras 21 mil pessoas da comunidade local, tendo em vista que cada exposição será também aberta ao público em dias específicos. Ao final das exposições, cada escola participante receberá uma coleção completa de ‘Êxodos’, composta por 60 imagens, como doação do Instituto Terra para acervo permanente.

Visitas guiadas e oficinas – Aproveitando as visitas guiadas dos alunos à exposição fotográfica ‘Êxodos’, o projeto vai promover atividades educativas dentro de uma visão sistêmica do meio ambiente e considerando o aspecto social uma das dimensões importantes para a formação do ser humano.

“Um dos eixos de atuação do Instituto Terra é a educação ambiental, uma temática complexa e que envolve aspectos das esferas econômica, política, social e ecológica da sociedade. Neste sentido, vamos utilizar as imagens de ‘Êxodos’ como estimulo junto aos estudantes para o necessário debate sobre o papel e a interferência de cada indivíduo e de seus atos na sociedade e no ambiente em que vive”, explica Gladys Nunes Pinto, analista de Educação do Instituto Terra e idealizadora do projeto.

Como etapa inicial do projeto, um grupo de 52 professores da rede municipal foi capacitado na segunda semana de maio para atuar junto aos alunos e demais professores, auxiliando na análise das imagens fotográficas de ‘Êxodos’, uma mostra que impactou o mundo em seu lançamento, na virada do milênio. Após as visitas guiadas à exposição, os alunos de cada escola são estimulados a se expressar criativamente sobre o que aprenderam a partir das Oficinas de Criação.

Nessa fase os alunos são orientados pelos professores para criarem um novo trabalho ou arte, por meio de diferentes linguagens artísticas, retratando o meio em que vivem, seja o meio natural ou o com interferência humana. Como atividade de encerramento, o projeto prevê exposições com as criações dos alunos.

As imagens de ‘Êxodos’ registram a história da humanidade em trânsito, de pessoas de diferentes nacionalidades que se tornaram migrantes, refugiados ou exilados por forças que não tiveram como controlar, fugindo da pobreza, da repressão ou das guerras. A exposição é fruto de um trabalho desenvolvido pelo fotógrafo Sebastião Salgado com a parceria de sua esposa, Lélia Deluiz Wanick Salgado, durante seis anos, percorrendo 40 países.

Projeto “Um Mundo de Imagens: Exposição Itinerante da Coleção Êxodos”

Escolas participantes / Data

Dom Helder P. Câmara (28 e 29 de Maio; 1 a 3 de Junho) Valéria Maria Miranda (8 a 12 de Junho) Naly da Encarnação Miranda (15 a 19 de Junho) Jonas Farias (22 a 26 de Junho) Ismênio de Almeida Vidigal (29 de Junho a 3 de Julho) Jardim Bela Vista(6 a 10 de Julho) EEEF Elice Baptista Gaudio (27 a 31 de Julho) Carla Patrícia (3 a 7 de Agosto) Altair Siqueira Costa (10 a 14 de Agosto) Dom José Mauro P. Bastos (17 a 21 de Agosto) Manoel Carlos de Miranda (24 a 28 de Agosto) Padre Gabriel (31 de Agosto a 4 de Setembro) João Paulo II (8 a 11 de Setembro) Maria Istela Modenesi (28 e 29 de Maio, 1 a 3 de Junho)

Com o Programa Olhos D’Água o Instituto Terra segue firme em seu propósito de ajudar a recuperar todas as nascentes da bacia hidrográfica do Rio Doce, estimadas em cerca de 400 mil. Para isso, desde o início o programa tem sido realizado a partir de inúmeras parcerias com importantes agentes da iniciativa pública e privada, viabilizando os recursos necessários para as ações de proteção. Conheça abaixo mais dois desses parceiros com projetos em andamento no município de Aimorés, em Minas Gerais:

Vale – Até o final deste ano, mais 474 nascentes do rio Capim, afluente do rio Doce que corta Aimorés, em Minas Gerais, estarão protegidas a partir da parceria com a Vale. O projeto foi iniciado em setembro de 2012 e vai beneficiar diretamente 180 produtores rurais, que vão contar com o cercamento das nascentes, plantio de mudas nativas para revegetação da área de entorno dos olhos d’água, implantação de fossa séptica biodigestora (tecnologia Embrapa) para tratamento do esgoto doméstico e projeto técnico de adequação ambiental da propriedade, viabilizando o Cadastro Ambiental Rural. Até o final do projeto o Instituto Terra também vai manter o monitoramento de 10% das nascentes protegidas como forma de identificar os ganhos obtidos com as ações de proteção.

IEF – Instituto Estadual de Florestas – Convênio com o órgão do Governo de Minas Gerais está viabilizando a doação de insumos como mourões, arame e grampos necessários para construção das cercas no entorno de 150 olhos d’água no município de Aimorés, Minas Gerais. Ao receber esse material, os próprios produtores rurais cadastrados no programa vão receber as orientações técnicas para realizar a proteção das nascentes, o que deverá estar integralmente concluído até fevereiro de 2018.

Com sede nos EUA, a Fundação Anne Fontaine é uma importante parceira do Programa Olhos D’Água do Instituto Terra. A instituição formalizou novo aporte de recursos para proteger mais 30 nascentes da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, beneficiando diretamente mais 15 produtores rurais estabelecidos nos municípios de Baixo Guandu e de Colatina, no Estado do Espírito Santo.

Com ações previstas até julho de 2016, esse novo projeto prevê o isolamento das nascentes e plantio de três mil mudas nativas no entorno dos olhos d’água, totalizando uma área total de 21 hectares. Ao longo das ações de recuperação, o Instituto Terra ainda fará o monitoramento dos recursos hídricos em três das nascentes protegidas, visando medir os ganhos obtidos com a proteção dos olhos d’água.

Essa é a terceira vez que a Fundação Anne Fontaine apoia projetos de recuperação de nascentes realizados pelo Instituto Terra na bacia do Rio Doce. O apoio da fundação francesa já contabiliza 70 nascentes em processo de proteção e recuperação, tendo beneficiado 40 produtores rurais, e permitindo o reflorestamento de 49 hectares de áreas degradas de Mata Atlântica com o plantio de nove mil mudas de espécies nativas, sendo as ações concentradas no município de Aimorés, em Minas Gerais

Novo convênio celebrado com o Governo de Minas Gerais está permitindo ao Instituto Terra produzir 1,2 milhão de mudas de espécies florestais da Mata Atlântica para serem usadas em plantios para reflorestamento na área da bacia hidrográfica do rio Manhuaçu, afluente do Rio Doce.

As mudas serão utilizadas em projetos de recuperação de nascentes, reflorestamento em áreas de recarga hídrica e em áreas degradadas, bem como para revegetação de mata ciliar, visando à melhoria dos recursos hídricos e a conservação dos solos, especialmente em Aimorés, município do leste mineiro. A bacia do Manhuaçu tem área de 9.011 km2, banhando 29 municípios de Minas Gerais e atendendo mais de 308 mil habitantes.

Com vigência até fevereiro de 2017, o novo convênio foi assinado pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais – SEMAD e vai utilizar recursos do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais – FHIDRO.

O convênio também prevê que do total de mudas produzidas, a equipe do viveiro do Instituto Terra vai elaborar e catalogar os padrões técnicos de produção de parte delas. Dessa forma, ampliam-se as informações disponíveis sobre espécies da Mata Atlântica e suas principais características, com vistas a auxiliar na escolha das espécies mais apropriadas para cada tipo de plantio.

Importante setor da economia nacional, a indústria pode dar grande contribuição para as ações de recuperação ambiental e dos recursos hídricos. Neste sentido, com a meta de revitalizar o Rio Doce a partir da proteção de nascentes, o Programa Olhos D’Água do Instituto Terra foi apresentado nesta quarta-feira (29/04) ao Conselho de Representantes da Federação das Indústrias do Espírito Santo.

Representaram o Instituto Terra os membros do Conselho Diretor José Armando de Figueiredo Campos, Mauro Leite Teixeira e Robson Melo, além do superintendente Executivo Adonai Lacruz. Foram recepcionados pelo presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, que afirmou a importância do tema Água como pauta do setor industrial brasileiro diante da crise hídrica que já se evidencia.

“O Rio Doce é de fundamental importância para o nosso Estado, principalmente para a região Noroeste. O Instituto Terra, por meio de seus idealizadores, o casal Lélia Wanick Salgado e Sebastião Salgado, nos serve de exemplo e nos motiva a preservar o Rio Doce tendo consciência de que a água é um bem vital, fundamental para a sobrevivência humana. Contem com a colaboração do Sistema Findes para fomentar este projeto na região, que tanto nos orgulha”, disse Marcos Guerra, agradecendo pela oportunidade de explanar aos conselheiros do Sistema Findes um importante projeto de recuperação de nascentes.

A experiência de sucesso do Programa Olhos D’Água, do Instituto Terra, será apresentada nesta quarta-feira, na 7º edição do Fórum Mundial da Água. O evento está sendo realizado na Coréia do Sul até o dia 17 de abril. Espera-se que mais de 30 mil pessoas de 170 países participem desta edição, cujos eventos estão divididos entre as cidades de Gyeongju e Daegu.

A apresentação do programa que recupera nascentes do Rio Doce será feito pelo superintendente Executivo do Instituto Terra, Adonai Lacruz, no Pavilhão Brasil, espaço criado pela Agência Nacional de Águas para reunir os brasileiros que participam do Fórum e onde serão feitas apresentações dos projetos que receberam o Prêmio ANA 2014. O Instituto Terra foi o vencedor desta premiação na categoria ONG.

Organizado pelo Conselho Mundial da Água (WWC – World Water Council) e o país anfitrião, o Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos e tem sua próxima edição agendada para Brasília, em 2018.

De acordo com o diretor da ANA Paulo Varela, que integra o quadro de dirigentes do Conselho Mundial da Água, organização com sede em Marselha (França), a vantagem do evento é chamar a atenção de diversos públicos em todo o mundo para a importância da boa gestão da água. “As posições do Fórum não geram decisões vinculantes para os países que dele participam, mas sem dúvida é um fórum que a cada edição consegue chamar mais a atenção para o tema e chamar a reflexão sobre a necessidade das ações ali debatidas”, disse.

Mais informações sobre o Fórum Mundial da Água podem ser obtidas no endereço http://eng.worldwaterforum7.org/main/

O trabalho de Lélia Wanick e Sebastião Salgado à frente do Instituto Terra foi homenageado na última quarta-feira (24), em São Paulo, no 1º Baile de Gala do Brasil Mônaco Project, associação criada por Luciana de Montigny para promover o intercâmbio entre o País e o principado, e que tem como presidente de honra o Princípe Albert II de Mônaco.

O Instituto Terra esteve representado por Juliano Salgado e os diretores José Armando de Figueiredo Campos, Carlos Alberto Roxo e o conselheiro Washington Olivetto. O evento foi promovido pelo casal Mariana e José Auriemo Neto e também contou com um leilão dedicado ao trabalho ambiental desenvolvido pelo Instituto Terra no Vale do Rio Doce. Entre os itens que foram a leilão constavam fotos doadas por Sebastião Salgado.

A fundação francesa Anne Fontaine está apoiando o Instituto Terra na recuperação e proteção de mais 20 nascentes do Rio Capim, que corta o município de Aimorés-MG e é afluente da bacia do Rio Manhuaçu, sub-bacia do Rio Doce.

Os 14 proprietários rurais beneficiados pelo projeto já receberam materiais, como arame, grampos e mourões, para isolar as nascentes do pisoteio do gado, e estão finalizando o plantio das mudas de espécies de Mata Atlântica para recompor a vegetação. As ações de recuperação devem ser concluídas em julho deste ano.

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