Memória

O primeiro Passo
Tomada a decisão de criação do Instituto Terra, os fundadores da instituição – Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Salgado – se mobilizaram para que a propriedade fosse reconhecida como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Em 1998, a Fazenda Bulcão recebeu o título de RPPN, o primeiro dessa modalidade concedido a uma área devastada e degradada, onde não havia um pedaço de mata a se preservar, e sim um grande desejo e o compromisso de reconstruí-la completamente.
O projeto-Mãe de Restauração
Foi elaborado em 1998 pelo conceituado engenheiro florestal Renato de Jesus, na época diretor da Reserva Natural da Vale e responsável pelos projetos de reflorestamento da empresa.
Em seguida o projeto foi enriquecido contemplando três vertentes que norteiam todos os projetos do Instituto Terra até hoje: reflorestamento, educação e pesquisa.
O primeiro investidor
Foi o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), na modalidade de financiamento com contrapartida. A cada dólar investido pelo interessado, o Funbio oferecia mais um, ou seja, doando 50% da verba necessária. O Funbio garantiu uma verba de US$ 500 mil, e o casal Salgado deveria levantar mais US$ 500 mil. A empresa Natura doou parte dos recursos assim como fundações e pessoas físicas nos Estados Unidos.

As primeiras mudas
Nos primeiros anos de plantio, iniciado em 1999, o Instituto Terra contou com a colaboração do viveiro da Reserva Natural da Vale, que forneceu as mudas. Essa parceria com as mudas se manteve até 2002, quando o plantio começou a ser realizado já com parte das mudas produzidas no viveiro próprio do Instituto.
O primeiro plantio
O primeiro plantio na Fazendo Bulcão foi realizado com a participação dos alunos das escolas de Aimorés-MG. Foi o início do intercâmbio de atividades visando o despertar da cidadania.

O primeiro viveiro
Com capacidade para produzir 80 mil mudas anuais, foi doado em 2001 pela Aliança para Conservação da Mata Atlântica (Fundação SOS Mata Atlântica e Conservation International do Brasil). Em 2002, o Ministério do Meio Ambiente financiou a ampliação do viveiro para capacidade de 400 mil mudas por ano. Em 2008, a partir do convênio estabelecido com o Governo de Minas Gerais, através do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas, foi iniciada nova expansão para garantir uma produção anual de 1 milhão de mudas.
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