Produtores rurais do município de Baixo Guandu tiveram a oportunidade de participar no dia 14 de março de evento de capacitação sobre proteção e conservação de nascentes a partir do projeto denominado “Doces Nascentes Capixabas”. A iniciativa do Instituto Terra atualmente está ajudando a proteger 15 nascentes de afluentes do rio Guandu a partir do apoio da Energest e do Instituto EDP.

Uma das palestras abordou o tema “A Importância da Água na Agricultura” e foi apresentada pelo técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Ivan Marcelo Lins Nogueira. O evento contou ainda com depoimentos dos produtores já beneficiados pelo projeto, que apresentaram o sucesso obtido a partir da revitalização dos olhos d’água em suas propriedades.

O projeto “Doces Nascentes Capixabas” faz parte do “Olhos D’Água”, programa do Instituto Terra voltado para a revitalização da bacia hidrográfica do Rio Doce e que já soma mais de 1 mil nascentes protegidas ou em processo de recuperação em sete municípios banhados pela bacia, entre os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais.

Palestras gratuitas promovidas pelo Instituto Terra e o Instituto EDP serão realizadas nesta sexta-feira (14) com a participação de representante do Incaper

O Instituto Terra e o Instituto EDP promovem nesta sexta-feira (14), no município de Baixo Guandu, o evento “Proteção e Conservação das Nascentes na Bacia do Rio Guandu”. Na ocasião, serão realizadas duas palestras para os produtores rurais cadastrados no projeto “Doces Nascentes Capixabas”, abertas também a todos os interessados no tema.

Uma das palestras abordará o tema “A Importância da Água na Agricultura” e será ministrada pelo técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Ivan Marcelo Lins Nogueira. O evento contará ainda com depoimentos dos produtores beneficiados pelo “Doces Nascentes Capixabas”, projeto do Instituto Terra que tem a Energest (empresa de geração do Grupo EDP) e o Instituto EDP (entidade que reúne as ações socioambientais do Grupo EDP) entre os parceiros.

A partir do projeto, produtores rurais do Baixo Guandu têm sido estimulados, por meio de capacitação, a adotar técnicas sustentáveis no uso do solo, diminuindo o impacto das atividades agrárias e de pecuária nas nascentes dos rios, recebendo ainda insumos para cercamento dos olhos d’água. Como parte integrante das ações previstas no projeto, o Instituto Terra também realiza análises frequentes da água das nascentes protegidas, como forma de mensurar os ganhos obtidos em termos de qualidade e aumento do fluxo hídrico.

Na atual fase do projeto apoiado pela Energest e o Instituto EDP em Baixo Guandu, são 12 produtores participantes e 15 nascentes cadastradas e protegidas. No entanto, esta parceria teve início em 2011, beneficiando no total 29 produtores rurais, seus familiares e a comunidade do entorno. O projeto “Doces Nascentes Capixabas”, com o apoio de diferentes parceiros, já beneficiou até o momento mais de 100 produtores rurais em municípios do Espírito Santo e ajudou a proteger mais de 140 nascentes.

O projeto “Doces Nascentes Capixabas” faz parte do “Olhos D’Água”, programa do Instituto Terra voltado para a revitalização da bacia hidrográfica do Rio Doce e que já soma mais de 1 mil nascentes protegidas ou em processo de recuperaçãoem sete municípios banhados pela bacia, entre os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais.

Serviço

“Proteção e Conservação de Nascentesna Bacia do Rio Guandu”

Dia: 14/3/2014

Horário: 14h

Local: Escola Carlos Luiz Frederico, Vila Nova do Bananal- Baixo Guandu.

Aberto ao Público – Inscrições no local.

Além de contribuir para a conservação ambiental, o produtor rural que adota práticas de reflorestamento eficazes em sua propriedade também sai ganhando em termos de produtividade. É o que demonstra abrangente projeto desenvolvido pelo Instituto Terra em parceria com a illycaffè e que originou o Manual de Adequação Ambiental em Fazendas de Café na Região da Mata Atlântica.

O projeto que originou o manual foi desenvolvido entre 2008 e 2012, em polos cafeeiros de Minas Gerais (Sul e Zona da Mata) e São Paulo (Alta e Baixa Mogiana). As ações foram concentradas em cinco propriedades selecionadas, que adotaram novas diretrizes para o plantio e conservação de Reservas Legais. O objetivo é que esse conhecimento técnico, reunido na publicação, possa agora servir de modelo e estímulo junto aos demais produtores, situados em áreas cobertas pela Mata Atlântica.

Entre os principais entraves para a expansão de ações de reflorestamento de áreas degradadas no Brasil está a oferta adequada de mudas de espécies nativas. Um problema que deve aumentar diante das necessidades de adequação ambiental impostas aos proprietários rurais pelo novo Código Florestal.

Com o objetivo de ajudar a suprir essa lacuna, o Instituto Terra lançou o Portal Semear (www.portalsemear.org), primeiro banco de dados on-line do Brasil que reúne informações sobre todo o processo de produção de mudas florestais a partir da semente. O projeto se tornou possível com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, através da iniciativa BNDES Mata Atlântica.

Mais que produzir mudas, para reflorestar com sucesso é preciso plantar a espécie certa de acordo com o tipo de solo, condições climáticas, relevo, altitude, entre outros fatores ambientais e ecológicos. “O Portal Semear é uma iniciativa pioneira considerando a produção de mudas para reflorestamento em áreas degradadas, que exige vasto conhecimento sobre a fisiologia das sementes e de suas especificidades, principalmente quando se trata de Mata Atlântica, dado ao grande número de espécies ocorrentes nesse bioma”, destaca o engenheiro ambiental Jaeder Lopes Vieira, responsável técnico pela supervisão do portal.

O banco de dados já reúne documentação técnica de 80 espécies nativas de Mata Atlântica, com o passo a passo para a produção de mudas com sucesso. Mas o objetivo é cadastrar todas as 297 espécies já produzidas no viveiro do Instituto Terra. “E com a contribuição de outros parceiros pretendemos atingir a maior diversidade possível disponível na natureza, inclusive de outros biomas”, explica Jaeder Lopes.

São informações que o Instituto Terra pesquisou e organizou ao longo dos últimos 15 anos, a partir de toda a experiência obtida com o viveiro de nativas que mantém na RPPN Fazenda Bulcão e que já forneceu mais de 4,5 milhões de mudas para os projetos de reflorestamento de Mata Atlântica que desenvolve na região do Vale do Rio Doce.

A estrutura do Portal Semear foi desenvolvida no modelo de “enciclopédia online”, permitindo a colaboração para o conteúdo técnico ali exposto. “Não se tem notícia de nenhuma ferramenta comparável a essa, tanto em relação ao tipo de informação que oferece quanto à gratuidade do acesso e, principalmente, aos aspectos colaborativos e interface com usuário”, acrescenta o superintendente Executivo do Instituto Terra, Adonai Lacruz.

Ao ter acesso facilitado a essas informações, os profissionais da área de Ciências da terra, viveiristas, proprietários rurais, entre outros, terão mais tranquilidade para produzir as próprias mudas para as ações de reflorestamento, reduzindo custos da aquisição e garantindo maior sucesso nos plantios para regeneração de áreas degradadas.

Um grande incêndio atingiu na tarde de domingo, 11 de agosto, a Reserva Ecológica de Itapina, no município de Colatina, no Espírito Santo, destruindo, aproximadamente, 40% da cobertura vegetal da área, que estava sendo reflorestada pelo Instituto Terra.

Os focos de incêndios na área da Reserva começaram no início da tarde de domingo, quando o Instituto Terra acionou o Corpo de Bombeiros, e só foram controlados efetivamente na manhã de segunda-feira (12), chegando a atingir propriedades rurais no entorno da Reserva.

Ainda não se sabe as causas do incêndio, que se alastrou rapidamente, consumindo grande parte do trabalho de plantio e manutenção que estava sendo feito para recuperar a biodiversidade da área. O trabalho de reflorestamento é fruto de uma iniciativa do Instituto Terra e que contou com o apoio do BNDES, Samarco e Prefeitura Municipal de Colatina.

Ainda não se descarta a possibilidade de ter sido um incêndio intencional, tendo em vista que todo o trabalho para proteção da Reserva foi efetivado como previsto, com a construção da cerca e do aceiro num perímetro de 5.000 metros lineares, envolvendo toda a unidade de conservação do bioma Mata Atlântica.

Além de comunicar imediatamente as autoridades competentes, o Instituto Terra lavrou Boletim de Ocorrência junto ao Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Ambiental e Polícia Civil, para proceder à devida apuração das causas do incêndio.

De imediato também foi mobilizada toda a equipe de campo do Instituto Terra, que está atuando no sentido de minimizar os danos e combater os últimos focos do fogo na Reserva e em áreas vizinhas.

É com muita tristeza que o Instituto Terra noticia o ocorrido e aguarda a devida apuração das causas, tendo em vista que há 4 anos estava em curso na área um grande projeto de reflorestamento, que apresentou grau de complexidade extrema, para chegar ao ponto em que estava de recuperação ambiental, devido ao avançado estágio de degradação em que se encontrava, fruto de uma exploração predatória, que causou a perda de nutrientes, da cobertura vegetal existente e marcadamente de solo.

“O Instituto Terra estava, inclusive, comemorando o fato de ter conseguido alcançar as métricas previstas no escopo do projeto de reflorestamento, que era de 1.112 mudas plantadas por hectare e com sucesso no estabelecimento das mesmas no solo”, infoma o superintendente Executivo do Instituto Terra, Adonai Lacruz. As ações de reflorestamento e proteção tinham previsão de ser concluídas já em 2014.

Com mais de uma década gerando benefícios e promovendo o saneamento básico na área rural, a Fossa Séptica Biodigestora passa a integrar, a partir de agosto de 2013, o projeto de recuperação de nascentes do rio Capim, desenvolvido pelo Instituto Terra, em Aimorés (MG), com o apoio da companhia Vale. A adoção da tecnologia da Embrapa, simples, de baixo custo e de fácil instalação deverá beneficiar cerca de 300 produtores.

Com mais de seis mil unidades instaladas no país, o sistema de saneamento básico na área rural, desenvolvido em 2001, traz impactos econômico, social e, principalmente, ambiental ao deixar de contaminar o lençol freático com o esgoto humano.

A participação da Embrapa tem início com a realização de dois dias de campo – nos dias 14 e 15 – para demonstrar as primeiras instalações, de um total de 180, da Fossa Séptica Biodigestora. O primeiro ocorre no Rancho Bequinha Vieira, no distrito de Mundo Novo de Minas, e o outro na Fazenda Boa Vista, distrito de São Sebastião da Vala, córrego Capinzinho – todos no município de Aimorés.

Os participantes do dia de campo terão a oportunidade de ver uma palestra com o pesquisador Wilson Tadeu Lopes da Silva, da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), unidade responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, sobre os problemas oriundos de fossas rudimentares – as chamadas fossas negras -, as consequências para a saúde e os benefícios proporcionados da Fossa Séptica Biodigestora.

O projeto que está promovendo a proteção de 474 nascentes do Rio Capim e beneficiando 300 produtores rurais integra o Programa Olhos D’Água, do Instituto Terra, que tem como meta maior proteger todas as nascentes do Rio Doce. A parceria com a Vale teve início em 2012 e se estende até dezembro de 2015, totalizando 40 meses e envolvendo investimento da ordem de R$ 2 milhões.

Além de restaurar as nascentes de afluentes que compõe a bacia hidrográfica do Rio Doce, o projeto vai permitir, ainda, que sejam recuperados os ecossistemas naturais do município mineiro associados a essas fontes. A parceria vai beneficiar uma população de 25 mil habitantes da área de influência do rio Capim, número que representa 80% da população do município de Aimorés.

Se você quer apoiar as ações do Instituto Terra em favor da Mata Atlântica, tem mais um caminho para ajudar. A loja virtual do Instituto agora também está disponível no canal de doação Dotz (http://www.dotz.com.br/catalogo/2963-Loja%20Instituto%20Terra?origem=catalogoDotzMenuMGM).

O programa de fidelidade já oferecia aos seus clientes a possibilidade de trocar pontos em favor do Instituto Terra. No Dotz, o cliente acumula a moeda virtual através de compras em várias empresas de comércio e serviços parceiras do programa.

O Instituto Terra já iniciou a etapa de mobilização junto aos 20 produtores rurais de Aimorés que serão atendidos pelo programa de recuperação de nascentes Olhos D’Água a partir do apoio da Fundação Anne Fontaine. Conforme previsto no projeto, cada produtor selecionado receberá os insumos necessários para o cercamento, mudas para plantio, placas alusivas ao projeto e o diagnóstico quantitativo e qualitativo dos recursos hídricos das nascentes em recuperação.

Nessa primeira etapa o trabalho de sensibilização já foi realizado com 11 proprietários rurais, totalizando nove nascentes cadastradas. Finalizada a etapa de mobilização das 20 unidades atendidas, o passo seguinte será promover o georreferenciamento das propriedades e elaborar o diagnóstico sobre o atual uso e ocupação do solo, seguido de um plano de adequação ambiental para uso futuro de acordo com novo Código Florestal Brasileiro.

Esse levantamento consiste em mostrar como a propriedade está ambientalmente hoje e o que precisa fazer para se adequar à nova lei. O projeto identifica o perfil de cada propriedade, bem como os manejos usados pelos proprietários em suas atividades econômicas, alem das áreas de conflito que deveriam ser reflorestadas e que atualmente estão sendo utilizadas na agropecuária.

O Instituto Terra assinou novo convênio com a Prefeitura Municipal de Colatina para promover mensalmente a transferência de tecnologia de produção agropecuária sustentável para 15 pequenos e médios produtores de leite do município, em especial os estabelecidos em unidades rurais de baixa produtividade, baixa rentabilidade e de estrutura produtiva familiar.

Essas unidades rurais vão se constituir em Unidades Demonstrativas (propriedades modelo), servindo de exemplo para outros produtores da região, principalmente mostrando como é possível obter ganhos produtivos ao se adotar práticas mais sustentáveis em relação ao meio ambiente.

Apesar do potencial do Espírito Santo na área de pecuária, a produção e produtividade de leite são afetadas principalmente por fatores como unidades rurais com pastagens degradadas, manejos reprodutivos e nutricionais deficientes, falta de informação tecnológica, baixo potencial genético dos rebanhos e a não adoção de práticas associativistas junto com o desconhecimento do custo de produção e de técnicas de gestão.

Além disso, a maioria das propriedades dedicadas à pecuária leiteira no Estado caracteriza-se pelo sistema extensivo e extrativista, o que não é diferente no município de Colatina. Soma-se a esse quadro, um regime hídrico irregular, animais pouco produtivos, baixa fertilidade dos solos e predominância de ordenha manual em condições higiênicas insatisfatórias, afetando em muito a qualidade do leite.

Para estabelecer esse elo entre produção e conservação dos recursos naturais, técnicos do Instituto Terra vão prestar assistência técnica aos pequenos produtores cadastrados no projeto, visando implantar o Programa “Mais Leite”. Esse programa prevê o desenvolvimento da pecuária leiteira em propriedades familiares na região Norte do Espírito Santo, adotando a mesma metodologia do Programa Balde Cheio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Pecuária Sudeste de São Carlos (SP).

Além da assistência técnica, os produtores cadastrados também vão realizar visitas às instalações do Instituto Terra, para participar de palestras, conhecer o viveiro de mudas nativas, a área reflorestada e o laboratório de sementes. “O que pretendemos com essa vivência é levar um pouco de conhecimento prático de que é possível restabelecer áreas de Mata Atlântica nas propriedades rurais, promovendo melhorias no solo e nos recursos hídricos. E mais que as atividades de capacitação através de palestras, os produtores terão o acompanhamento técnico durante as atividades de visitação”, explica o analista de projetos do Instituto Terra, Gilson Gomes de Oliveira Júnior. O convênio prevê ações até maio de 2017.

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