Projeto iniciado em 2011, em parceria com a EDP – Energias do Brasil, garantiu o cercamento de 17 nascentes localizadas em pequenas propriedades rurais do município de Baixo Guandu, na microbacia do Rio Guandu.

Os produtores contemplados pelo projeto foram cadastrados no programa Olhos D’Água do Instituto Terra para receber a capacitação e os insumos necessários para promover o cercamento das nascentes.

Já isolados, esses olhos d’água agora estão em processo de recuperação, garantido pela própria regeneração natural e também a partir do plantio de essências nativas da Mata Atlântica na área de seu entorno – as mudas foram produzidas no viveiro do Instituto Terra e entregues aos produtores cadastrados no projeto, que realizaram o plantio.

O próximo passo será avaliar os ganhos em termos de qualidade e quantidade da água de 20% dessas nascentes protegidas, comparando dados atuais com os do primeiro monitoramento hídrico, realizado no início do projeto.

Produtores de café de Aimorés vão receber assistência técnica do Instituto Terra nos próximos meses para implementar boas práticas agropecuárias em suas propriedades, seguindo conceitos de produção sustentável.

As ações integram um convênio estabelecido com a Prefeitura Municipal de Aimorés, que visa favorecer a revitalização da cafeicultura no município mineiro.

O projeto visa conscientizar o pequeno produtor sobre a importância de investir na diversificação do sistema de produção e, ao mesmo tempo, adotar práticas mais sustentáveis. O objetivo é reverter o quadro de degradação que hoje se encontra na maioria das propriedades rurais de Aimorés, em virtude de uma economia rural que até recentemente se baseava unicamente na pecuária extensiva, que desmatou florestas e prejudicou as fontes de água.

As ações propostas pelo convênio se encerram em dezembro de 2013, período em que o Instituto Terra vai prestar assistência técnica direta em 25 pequenas propriedades rurais.

Em seu objetivo final, o projeto integra um plano maior da municipalidade, que pretende criar um modelo de produção agropecuária que promova o aproveitamento adequado das potencialidades da região, de modo a buscar a auto-suficiência na produção de alimentos, promovendo a geração de emprego e renda.

Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica desde 2009, o Instituto Terra acaba de ter o titulo renovado para o período de 2013 a 2017.

Postos Avançados são centros de difusão dos conceitos e projetos da Reserva da Biosfera, visando à conservação do bioma Mata Atlântica.

As Reservas da Biosfera são áreas de ecossistemas terrestres ou marinhos reconhecidas pela Unesco como importantes em nível mundial para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável. O Instituto Terra foi a primeira unidade de conservação a receber esse título em Minas Gerais.

A partir de agora, os seus gastos no posto de gasolina, na farmácia e até mesmo em algumas lojas on-line, podem ajudar o Instituto Terra a recuperar a Mata Atlântica. Isso porque os participantes do programa de fidelização Dotz podem reverter em doação os pontos acumulados quando compram produtos ou serviços em empresas parceiras.

Para doar, basta escolher entre uma das quatro opções disponíveis – 5.000, 2.500, 1.000 ou 500 dotz – e, assim, ajudar o Instituto Terra a plantar mais árvores, recuperar nascentes e promover a educação ambiental.

No programa Dotz, o cliente acumula a moeda virtual através de compras em várias empresas de comércio e serviços não em apenas uma. Além disso, o consumidor tem até quatro anos para trocar a moeda por prêmios. O Banco do Brasil, por exemplo, é um dos parceiros do programa e também parceiro do Instituto Terra. Os clientes dos cartões de crédito operados pelo banco, que estejam ativos no programa “Pontos para Você”, poderão converter seus saldos em dotz e assim fazer suas doações.

Saiba mais como participar em www.dotz.com.br

O Instituto Terra iniciou o cadastramento de 300 pequenos produtores rurais de Aimorés para ingressar no “Olhos D’Água”, programa que objetiva revitalizar as fontes de água na bacia do Rio Doce através da proteção de nascentes dos rios afluentes.

Esta nova fase do programa está sendo possível a partir do apoio da Vale, que investirá R$ 2 milhões até 2015 para proteger 474 nascentes do rio Capim e também construir 180 fossas sépticas biodigestoras nas unidades rurais cadastradas. O projeto, além de restaurar as nascentes, vai permitir que sejam recuperados, através de plantio de espécies da Mata Atlântica, os ecossistemas naturais do município mineiro associados a essas fontes.

Também estão apoiando o projeto a Prefeitura Municipal de Aimorés, Empresa Mineira de Assitência técnica e Extensão Rural (Emater-MG), Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Aimorés (SAAE) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG). O produtor interessado pode procurar o Instituto Terra, ou um dos parceiros da iniciativa, e fazer o pré-cadastro da nascente.

Entre as ações previstas figuram a elaboração de projetos técnicos de adequação ambiental das 300 propriedades rurais que serão selecionadas dentro da área de influência do rio Capim; a capacitação dos 300 produtores rurais e sensibilização de suas respectivas famílias para a execução do projeto; e treinamento e capacitação de outros 180 para a sua implementação.

O Instituto Terra iniciou em janeiro mais uma etapa do projeto “Doces Nascentes Capixabas II”, que é voltado para a proteção e recuperação de nascentes da bacia do Rio Guandu, no município de Baixo Guandu, no Espírito Santo. O projeto integra o programa “Olhos D’Água”, desenvolvido desde 2010 e que já atingiu a marca de mais de 597 nascentes recuperadas ou em processo de recuperação nas propriedades rurais da região de médio rio Doce.

Com a parceria da EDP – Energias do Brasil, até dezembro de 2014 será feito o cercamento e o plantio para recuperação de 15 nascentes estabelecidas em 15 pequenas propriedades rurais banhadas pela bacia do Rio Guandu.

Para atingir esse objetivo, o Instituto Terra já iniciou a primeira fase, que envolve a mobilização e sensibilização dos produtores rurais e suas famílias para efetivar sua adesão e engajamento ao projeto.

Os produtores selecionados serão capacitados e suas propriedades passarão por um diagnóstico ambiental, que permitirá estabelecer as condições de uso atual do solo, bem como traçar um prognóstico do uso futuro dentro de padrões mais sustentáveis de produção. Entre as etapas finais do projeto está previsto também o monitoramento quantitativo e qualitativo dos recursos hídricos das nascentes em recuperação.

O Instituto Terra estabeleceu uma nova parceria dentro do programa “Olhos D’Água”, voltado para a revitalização dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Desde janeiro estão em curso as ações necessárias para promover o cercamento e o plantio de mudas nativas para recuperação de mais 25 nascentes localizadas na microbacia do Rio Capim, uma sub-bacia do Rio Manhuaçu, afluente do Rio Doce.

O apoio financeiro vem da organização não-governamental Anne Fontaine Foundation, criada em 2011, em Nova Iorque, pela estilista de moda Anne Fontaine, e que tem ações voltadas para a proteção e reflorestamento da Mata Atlântica no Brasil, sempre atuando em parceria com ONGs brasileiras.

A meta do Instituto Terra é estabelecer novas parcerias dentro do programa “Olhos D’Água” para efetivar, nos próximos anos, a proteção de cem por cento das nascentes do rio Capim, que abastece grande parte da cidade de Aimorés (MG).

Eleito pela ONU-Água como uma das 70 melhores práticas para recuperação de recursos hídricos em curso no mundo, o programa “Olhos D`Água” exige um longo processo de conscientização a partir da mobilização e capacitação de pequenos produtores rurais, tendo em vista que a maioria das nascentes se encontra dentro dessas pequenas propriedades.

O programa prevê, ainda, ações como a elaboração de projetos técnicos de adequação ambiental das propriedades rurais onde se localizam as nascentes, bem como a distribuição de insumos e de mudas nativas de Mata Atlântica para proteção e recuperação dos mananciais. A mão-de-obra para cercamento das nascentes, bem como o plantio das mudas, é de responsabilidade dos produtores participantes do projeto.

Após a conclusão dessa primeira etapa, o Instituto Terra também realiza, por um período de três anos, o monitoramento da vazão e qualidade da água das nascentes isoladas, permitindo medir o sucesso das ações de proteção efetivadas.

O Instituto Terra iniciou a formação de mais uma turma do Núcleo de Estudos em Restauração Ecossistêmica (NERE), que oferece capacitação para técnicos agrícolas e ambientais recém-formados.

Durante o período de um ano, os técnicos vão receber conhecimentos para poder atuar como agentes de recuperação ecossistêmica, replicando um novo modelo de manejo, mais voltado para a recuperação ambiental, em propriedades e comunidades rurais estabelecidas nos domínios de Mata Atlântica, em especial na região do Vale do Rio Doce.

A nova turma conta com 10 alunos, escolhidos em processo seletivo realizado no último dia 20 de fevereiro, envolvendo prova de conhecimentos gerais e entrevistas com os coordenadores do NERE.

Um dado que chama atenção é o fato de que, ano após ano, a procura por parte dos alunos egressos de escolas agrícolas do Espírito Santo vem aumentando. Do total de 10 alunos selecionados para 2013, nove são de instituições de ensino capixabas.

O NERE conta com estrutura na própria RPPN Fazenda Bulcão, sede do Instituto Terra em Aimorés-MG, para alojar gratuitamente os estudantes durante o período do curso. Além de alojamento e alimentação, cada aluno recebe ainda uma ajuda de custo mensal durante o período de formação. A capacitação é oferecida pelo Instituto Terra desde 2002 e já formou 69 técnicos, sendo que desse total, mais de 80% estão atuando em sua área de formação, em suas cidades de origem.

Em 2008, a iniciativa garantiu ao Instituto Terra a conquista do Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental, na categoria Ciência e Formação de Recursos Humanos, pelo envolvimento com a comunidade e, sobretudo, pela proposta responsável de tornar o conhecimento científico acessível a pessoas do campo, que muitas vezes não têm acesso ao estudo formal.

Além disso, o Centro também contribui para o social, pois possibilita uma melhoria de qualidade de vida a muitos jovens da região que não têm perspectivas educacionais e profissionais.

Natura, CST (ArcelorMittal Tubarão), Governo do Principado das Astúrias (da Espanha) e CSN são alguns dos parceiros que já patrocinaram o curso em anos anteriores. A turma de 2013 está sendo mantida com recursos do Instituto Terra, que busca novas parcerias para dar continuidade à iniciativa.

Confira abaixo o nome dos 10 técnicos que integram a turma 2013 do NERE:

Nome do Candidato Escola Origem
Alan de Faria Venturini IFES Santa Tereza Santa Tereza/ES
Cassiano Guerra Fernandes Senai / Colatina Colatina/ES
Charles Rangel Kutz EFA Bley São Gabriel da Palha/ES
Yago Bitti de Melo EFA Rio Bananal Linhares/ES
Lucas dos Santos Gomes EFA Jaguaré Jaguaré/ES
Roniel Moura EFA Jaguaré Jaguaré/ES
Rutielly Alves Maciel Senai / Colatina Colatina/ES
Tatiane Cândida Castilho E.E. José Damasceno Filho Aimorés/MG
Venâncio Boa Suim EFA Jaguaré Jaguaré/ES
Willian de Souza Cardoso IFES Santa Tereza São Roque do Canaã/ES

O Príncipe Albert II de Mônaco visitou na quarta-feira (13) o Instituto Terra, onde foi recebido por Sebastião Salgado, fundador da ONG ambiental ao lado de Lélia Wanick Salgado. O príncipe conheceu o trabalho de reflorestamento de Mata atlântica desenvolvido na RPPN Fazenda Bulcão, sede do Instituto Terra em Aimorés (MG), bem como os demais programas de recuperação e educação ambiental desenvolvidos pela instituição.

A Fundação Príncipe Albert II de Mônaco acaba de assinar convênio com o Instituto Terra para apoiar o programa de recuperação de nascentes Olhos D’Água. A fundação destinou 80 mil Euros para revitalizar 50 nascentes da bacia do rio Capim, na Bacia Hidrográfica do Rio Doce. O trabalho de proteção dessas nascentes será realizado num período de 12 meses e envolverá assistência direta a 50 pequenos produtores rurais.

Sobre o Programa Olhos D’Água

Desenvolvido pelo Instituto Terra desde 2010, o “Olhos D`Água” já envolve sete municípios banhados pela bacia hidrográfica localizada entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e foi escolhido pela ONU-Água, em 2011, como uma das 70 melhores práticas para a recuperação e conservação dos recursos hídricos em nosso planeta. O programa se divide em projetos menores, com parceiros, patrocinadores e locais de atuação diferentes. Além disso, todos os projetos envolvem a mobilização das comunidades e dos pequenos proprietários rurais, do poder público municipal e do Comitê da Bacia.

Em essência, o programa “Olhos D`Água” exige um longo processo de conscientização a partir da mobilização de pequenos produtores rurais (a maioria das nascentes se encontra dentro dessas pequenas propriedades), além da elaboração de projeto técnico de uso e ocupação do solo e da distribuição de insumos para proteção e recuperação dos mananciais. Após a conclusão dessas primeiras etapas, o Instituto Terra também realiza, por um período de três anos, o monitoramento da vazão e qualidade da água das nascentes protegidas.

Novo convênio firmado pelo Instituto Terra vai permitir proteger mais 474 nascentes de afluente do Rio Doce a partir do Programa Olhos D’Água. Previstas para serem realizadas durante os próximos três anos, as novas ações para revitalização de recursos hídricos contam com o patrocínio da Vale e vão se concentrar no município de Aimorés (MG), envolvendo o rio Capim, afluente do Rio Manhuaçu, que por sua vez deságua no Rio Doce.

Desenvolvido pelo Instituto Terra desde 2010, o “Olhos D`Água” já envolve sete municípios banhados pela importante bacia hidrográfica localizada entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Em 2011, foi escolhido pela ONU-Água como uma das 70 melhores práticas para a recuperação e conservação dos recursos hídricos em nosso planeta.

O programa se divide em projetos menores, com parceiros, patrocinadores e locais de atuação diferentes. Além disso, prevê a mobilização das comunidades e dos pequenos proprietários rurais, do poder público municipal e do Comitê da Bacia Hidrográfica. A partir do programa do Instituto Terra, 324 nascentes de afluentes do Rio Doce, que antes corriam o risco de secar, hoje estão protegidas ou em processo de recuperação na região.

Com a parceria da Vale, além das ações habituais de conscientização e cercamento dos “olhos d’água”, o projeto prevê ainda a implantação de 180 fossas sépticas, visando contribuir com a melhoria da qualidade e quantidade de água nestas nascentes. O início do trabalho está previsto para janeiro de 2013. “Esse novo convênio com a empresa Vale, parceira do Instituto Terra desde a fundação, dá força à nossa meta de proteger cem por cento das nascentes de Aimorés”, destaca Adonai Lacruz, superintendente Executivo do Instituto Terra.

Como funciona – Em essência, o programa “Olhos D`Água” exige um longo processo de conscientização dos pequenos produtores rurais (a maioria das nascentes encontra-se dentro dessas pequenas propriedades), além da elaboração de projeto técnico de uso e ocupação do solo e da distribuição de insumos para proteção e recuperação dos mananciais. Após a conclusão dessa primeira etapa, o Instituto Terra também realiza, por um período de três anos, o monitoramento da vazão e qualidade da água das nascentes protegidas. Até o momento, 237 produtores rurais foram mobilizados e capacitados pelo programa.

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