Instituto Terra promove adequação ambiental em 200 propriedades do Médio Rio Doce

Mapeamento das unidades rurais vai garantir adesão de produtores ao programa Bolsa Verde do Governo de Minas Gerais

O Instituto Terra iniciou novas ações para recuperação da Mata Atlântica em Minas Gerais, na região do Médio Rio Doce, a partir de um novo convênio estabelecido com o Instituto Estadual de Florestas, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais.

Neste sentido, desde abril, 12 técnicos do Instituto Terra estão realizando visitas de campo para o cadastramento de 200 pequenos produtores rurais do médio Rio Doce, visando integrá-los ao programa Bolsa Verde. O Bolsa Verde é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, que visa apoiar a conservação da cobertura vegetal nativa no Estado, mediante pagamento por serviços ambientais. Serão beneficiados proprietários e posseiros que já preservam ou que se comprometam a recuperar a vegetação de origem nativa em suas propriedades ou posses.

Os municípios atendidos neste primeiro momento são Governador Valadares, Conselheiro Pena, Mantena, Taparuba, Ipanema, Resplendor, Mutum, Pocrane, Aimorés, Itueta e Santa Rita do Itueto.

Para efetivar essa adesão do pequeno produtor, o Instituto Terra vai elaborar relatórios descritivos sobre as condições atuais de ocupação do solo nestas propriedades, bem como vai apresentar um relatório propositivo de adequação ambiental do uso futuro, baseado no código florestal. Estima-se, como essa iniciativa, promover a adequação em 1.600 hectares de área.

Além disso, o projeto prevê também o monitoramento das áreas em que, anteriormente, foram implementadas ações de restauração florestal na região, por ocasião de outro projeto desenvolvido pelo Instituto Terra em parceria com o IEF/Semad, com recursos do ITTO. Esse monitoramento vai permitir estabelecer as novas ações necessárias para sua manutenção, mediante atividades tais como replantios, coroamentos, roçadas e enriquecimento nas área já reflorestadas.

Iniciado em abril de 2012, o novo convênio com o IEF/Semad tem prazo de execução de 13 meses.

Instituto Terra na Semana do Meio Ambiente 2012

Como tradicionalmente faz, o Instituto Terra participa de várias atividades de educação ambiental, em municípios do Médio Rio Doce, durante a Semana do Meio Ambiente. Confira abaixo a programação prevista para este ano e participe na sua cidade.

01/06 – Sexta-feira

Resplendor – Escola Municipal do Norte – 13h.

Palestra: “Sustentabilidade Ambiental”.

Organizador: Secretaria Municipal de Educação de Resplendor.

03/06 – Domingo

Colatina – Praça do Sol Nascente – 7h30 às 11h.

Atividades previstas: Limpeza e plantio nas margens do Rio Doce; Corrida rústica; Roda de Capoeira; Apresentações culturais; Recolhimento de lixo eletrônico; Troca de pães por óleo de cozinha usado e garrafa pet; Distribuição de mudas.

Organizador: Sanear de Colatina.

04/06 – Segunda-feira

Colatina – II Fórum de Meio Ambiente, no Auditório do Sanear – 19h.

Palestra: “Construindo parcerias, educando e promovendo a sustentabilidade”.

Organizador: Sanear de Colatina.

04 a 06/06 – Segunda à quarta-feira

Aimorés – Descida Ecológica do Rio Capim – 8h à 17h.

Atividades previstas: Palestras, Teatro de Fantoche, Plantio de Mudas e Distribuição de Brindes.

Organizador: Prefeitura Municipal de Aimorés e SAAE.

05/06 –Terça-feira

Aimorés – Feira de Ciências “Sustentabilidade: Lute pelo bem estar do planeta” – E. M. Teixeira Soares – 8h às 11h.

Atividades previstas: Apresentação de Banners do Instituto Terra, Distribuição de Mudas e Apresentação sobre “Reflorestamento” por um grupo de alunos da escola, orientados pelos alunos do NERE.

Organizador: Escola Municipal Teixeira Soares.

05/06 –Terça-feira

Baixo Guandu – Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Atividade prevista: 1º Encontro Municipal de Meio Ambiente – 8h às 12h30.

Organizador: Prefeitura Municipal de Baixo Guandu.

06/06 – Quarta-feira

Resplendor – Praça Salustiano de Paula – 18h.

Atividade prevista: Apresentação Teatro de Fantoche.

Organizador: Secretaria Municipal de Educação de Resplendor.

Adequação ambiental de pequenas propriedades visa ampliar cobertura vegetal no Vale do Rio Doce

Levantamentos realizados pelo Instituto Terra em 203 propriedades rurais do Vale do Rio Doce apontam que, em média, 31% da área dessas pequenas unidades produtivas exigem ações urgentes de recuperação ambiental, como reflorestamento em Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal.

Os estudos de zoneamento físico-ambiental efetivados de dezembro de 2010 até o momento abrangem 203 propriedades de um total de 240 que serão atendidas pelo projeto “Adequação Ambiental de Propriedades”, desenvolvido pelo Instituto Terra a partir de um convênio com a Fundação Banco do Brasil.

Dos 6.337, 26 hectares já analisados, 1.925,14 hectares foram identificados como passíveis de reflorestamento na região. As propriedades atendidas estão localizadas nos municípios mineiros de Aimorés e Conselheiro Pena, e no município de Colatina, no Espírito Santo.
Além do resultado dos estudos de zoneamento de suas terras, os proprietários rurais atendidos estão recebendo um relatório com propostas para promover a adequação ambiental das unidades produtivas.

E para garantir que o diagnóstico seja efetivo na promoção de melhorias, o Instituto Terra tem mobilizado novos parceiros para efetivar as ações necessárias. Dessa forma, estão em curso o reflorestamento em 90 hectares e a recuperação de 100 nascentes, dentro da área de abrangência do Projeto.

“Sabemos que para os pequenos produtores é difícil implementar os ajustes necessários, até mesmo pela falta de recursos financeiros. Por isso, buscamos apoio junto a outros parceiros, para viabilizar essa adequação nas pequenas propriedades e assim promover o aumento da cobertura vegetal no Vale do Rio Doce”, afirma Adonai Lacruz, superintende Executivo do Instituto Terra.

Neste primeiro momento, os recursos utilizados para essa adequação são provenientes de passivos ambientais de empresas que atuam na região, tendo os repasses garantidos através de convênios celebrados com o Ministério Público Federal (Procuradoria de Governador Valadares), e o Sindicato das Olarias do Norte do Espírito Santo (Sindicer).

“Com a garantia dos recursos, tornamos as ações efetivas, com base nos projetos técnicos já elaborados para as propriedades, observando nossa metodologia de recuperação florestal”, explica Lacruz, acrescentando que os insumos utilizados para proteção das nascentes (como mourões, arame, grampos e balancinhos) são fornecidos gratuitamente aos produtores, que se comprometem a fornecer a mão-de-obra para a execução das cercas.

No Município de Colatina, o Instituto Terra conta com o apoio de vários parceiros na mobilização e identificação dos proprietários – Incaper, Secretaria Municipal de Agricultura, agência local do Banco do Brasil, Superintendência do Banco Brasil no Espírito Santo e a Associação de Produtores do Córrego São João Pequeno. Em Conselheiro Pena, os parceiros são Superintendência do Banco do Brasil em Minas Gerais, agência local do Banco do Brasil, CIAAT – Centro de Informação e Assessoria Técnica de Governador Valadares-MG e Prefeitura Municipal de Conselheiro Pena.

Mobilização de produtores rurais para proteção de nascentes.
Foto – Arquivo Instituto Terra

Instituto Terra promove resgate de mais de 300 nascentes da bacia do Rio Doce

No Dia Mundial da Água (22 de Março), o Instituto Terra registra a marca de 324 nascentes em processo de recuperação em afluentes do Rio Doce. As ações desenvolvidas se concentram em sete municípios banhados pela bacia hidrográfica localizada entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

O trabalho de recuperação de nascentes integra o programa “Olhos D`Água”, que é desenvolvido desde 2010 e se divide em projetos menores, com parceiros, patrocinadores e locais de atuação diferentes. Além disso, todos os projetos envolvem a mobilização das comunidades e dos pequenos proprietários rurais, do poder público municipal e do Comitê da Bacia.

Importante ressaltar que o programa “Olhos D`Água” do Instituto Terra foi escolhido em 2011 pela ONU-Água como uma das 70 melhores práticas, em desenvolvimento no mundo, que visam a recuperação e conservação dos recursos hídricos em nosso planeta.

Atualmente, o programa conta com oito projetos em execução na área do Médio Rio Doce, nos municípios mineiros de Aimorés e Conselheiro Pena, e nos municípios de Colatina e Baixo Guandu, no Espírito Santo. Os parceiros envolvidos são o Fundo Estadual de Recursos Hídricos do Espírito Santo (Fundágua), EDP-Escelsa, Ministério Público do Estado do Espírito Santo, Ministério Público Federal, através da Procuradoria Geral de Governador Valadares, e o Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG).

Além de Governos e empresas, clientes dos cartões de crédito feitos com plástico reciclado do Banco do Brasil também podem dar seu apoio ao programa, a partir do projeto “BB Origens” (www.institutoterra.org/cartao_bb/). A estimativa é atingir, com essa iniciativa, a marca de mais 500 nascentes protegidas na bacia do Rio Doce.

Em essência, o programa “Olhos D`Água” exige um longo processo de conscientização a partir da mobilização de pequenos produtores rurais (a maioria das nascentes se encontra dentro dessas pequenas propriedades), além da elaboração de projeto técnico de uso e ocupação do solo e da distribuição de insumos para proteção e recuperação dos mananciais. Após a conclusão dessa primeira etapa, o Instituto Terra também realiza, por um período de três anos, o monitoramento da vazão e qualidade da água das nascentes protegidas.

Até o momento, 237 produtores rurais foram mobilizados e capacitados pelo programa. Superintendente Executivo do Instituto Terra, Adonai Lacruz explica que, no início, a tarefa de mobilização do pequeno produtor rural era maior, mas hoje há uma fila de espera para ingresso no programa. “Acreditamos que isso é fruto tanto do processo de educação ambiental quanto da verificação por parte dos que não aderiram ao projeto, de que seu vizinho, que aderiu, obteve ganhos visíveis não somente ambientais, mas também produtivos a partir do aumento da oferta hídrica em sua propriedade”, avalia.

Sobre o Instituto Terra:

O Instituto Terra é uma associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 1998 por Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Salgado. Atua na restauração ecossistêmica, produção de mudas nativas, extensão ambiental, pesquisa científica aplicada e educação ambiental, na região do Vale do Rio Doce, que banha os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Brasil. Em 13 anos o Instituto Terra já capacitou mais de 60 mil pessoas, de 176 municípios, entre agricultores, professores, alunos, técnicos ambientais e lideranças comunitárias. Atuou em projetos de restauração ecossistêmica de mais de 55 milhões de m² de Mata Atlântica e produziu mais de 3 milhões de mudas nativas. O Instituto Terra é auditado anualmente por empresa de Auditoria Independente. Mais informações no site www.institutoterra.org.

Mais informações para a imprensa:

Maria Helena Fabriz

Instituto Terra – Comunicação

27 8134-9077

Curso agro-ambiental do Instituto Terra terá apoio da CSN em 2012

O Instituto Terra inicia em 2012 a formação pós-técnica de mais uma turma do curso Agro-Ambiental do Núcleo de Estudos em Restauração Ecossistêmica (Nere). Com recursos advindos da parceria com a CSN, mais dez técnicos agrícolas e ambientais recém-formados foram selecionados e serão capacitados para promover a adoção de práticas sustentáveis de uso do solo entre pequenos agricultores estabelecidos prioritariamente no Vale do Rio Doce, mas extensivo a demais regiões.

Os alunos – chamados de Agentes em Restauração Ecossistêmica – receberão durante o período de um ano de formação, conhecimentos para disseminar junto a agricultores familiares, empresas públicas e privadas, um novo modelo de manejo para recuperação ambiental em propriedades e comunidades rurais estabelecidas nos domínios de Mata Atlântica. Em essência, a capacitação oferecida pelo Instituto Terra desde 2002 objetiva formar profissionais que tenham um compromisso ético com a ecologia e ao mesmo tempo atender a demanda do mercado brasileiro por mão-de-obra especializada na área de agricultura sustentável.

O Núcleo de Estudos em Recuperação Ecossistêmica conta com estrutura na própria RPPN Fazenda Bulcão, sede do Instituto Terra em Aimorés-MG, para alojar os estudantes durante o período de formação. Desde a sua criação, o curso já capacitou 69 técnicos, sendo que desse total, mais de 93% estão atuando no mercado de trabalho em sua área de formação.

Confira abaixo o nome dos oito técnicos já selecionados e a instituição de ensino e cidade de origem. Outros dois candidatos serão selecionados em fevereiro, oriundos da cidade de Volta Redonda (RJ), conforme acordado com a CSN. Os dez novos alunos iniciam as aulas em fevereiro.

Mais 27 nascentes do Rio Guandu estão protegidas

O Instituto Terra cumpre mais uma etapa do projeto “Recuperando Nascentes, Garantindo Fontes de Vida”, desenvolvido com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fundágua), na microbacia do Rio Santa Rosa, no município de Baixo Guandu, no Estado do Espírito Santo.

Já estão adiantados os estudos de monitoramento dos 27 mananciais já cercados, com a finalidade de conhecer o estágio atual do nível de potabilidade da água dessas nascentes e poder avaliar sua evolução nos próximos dois anos, a partir do trabalho de proteção realizado. Após concluídas todas as análises das amostras coletadas, os laudos serão entregues aos produtores, junto com o pré-projeto de uso de ocupação do solo de cada propriedade atendida.

Com prazo para sua finalização até dezembro de 2013, o projeto voltado para a recuperação de mananciais da bacia do Rio Guandu conta com a parceria do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF), do Instituto Capixaba de Pesquisa e Assistência e Extensão Rural (INCAPER), do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE BG), da Prefeitura Municipal de Baixo Guandu, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Guandu, e do projeto Corredores Ecológicos do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA-ES). As comunidades que devem ser beneficiadas pela ação são Santa Rosa, Alto de Santa Rosa, Km 22, Valão do Bugre, Gramínea, Patrimônio da Penha e Bananal.

A Bacia Hidrográfica do Rio Guandu – Está localizada no oeste do Estado do Espírito Santo, no domínio do bioma da Mata Atlântica. Banha quatro municípios capixabas: Brejetuba, Afonso Cláudio, Laranja da Terra e Baixo Guandu. Possui 2.674 Km² de extensão e uma população estimada de aproximadamente 81.161 habitantes (IBGE-2007). A bacia faz divisa com o Estado de Minas Gerais, a Oeste, e com os municípios de Muniz Freire, Conceição do Castelo, a Sul, e Domingos Martins, Santa Maria de Jetibá, Itarana e Itaguaçu, a Leste, tendo sua foz no Rio Doce, materializando-se como um importante tributário da margem direita do mesmo, sendo o único organizado em Consórcio para sua Recuperação Ambiental. É formada por 151 córregos, 13 ribeirões e 8 rios.

Banco do Brasil lança CARTÃO INÉDITO voltado para a recuperação da Mata Atlântica com a parceria do Instituto Terra

Ao solicitar o novo cartão feito de plástico reciclado, cliente contribui para plantio de árvores nativas e recuperação de nascentes.

O Banco do Brasil lançou hoje (16/11) seu primeiro cartão feito com plástico reciclado e que, a partir de uma parceria com o Instituto Terra, vai garantir também o plantio de espécies de Mata Atlântica e a recuperação de nascentes no território brasileiro.

Outra novidade do produto denominado de OuroCard Origens é que o cliente poderá personalizar o seu cartão com uma fotografia exclusiva do fotógrafo Sebastião Salgado, fundador do Instituto Terra ao lado de Lélia Deluiz Wanick Salgado. Ao todo serão dez imagens disponíveis para personalização.

O cartão está sendo apresentado em primeira mão na feira Cartes & Inovation, maior evento de cartões do mundo, que se encerra dia 17, em Paris – França.

O cliente que solicitar o cartão estará contribuindo com as ações do Instituto Terra, que promove a recuperação e manejo sustentável de florestas da Mata Atlântica no Brasil, através do plantio de árvores nativas, além de ações de educação ambiental e promoção do desenvolvimento sustentável na região do Vale do Rio Doce.

A cada cartão solicitado, o cliente estará doando R$ 5,00 ao Instituto Terra, e também aderindo automaticamente ao serviço de arredondamento de fatura e contribuindo com o plantio de 1 das 400 árvores necessárias para se promover a recuperação de 1 (uma) nascente.

No programa de arredondamento da fatura, as doações mensais de cada cliente variam de R$ 0,01 a R$ 0,99 no máximo, dependendo do valor da conta. Por exemplo, se uma fatura tem o valor de R$ 34,95, a quantia necessária para inteirar R$ 35,00 é de R$ 0,05 – esse último é valor a ser doado.

O Ourocard “Origens” é um cartão temático, espelho do atual Ourocard do cliente, ou seja, mantém as mesmas funcionalidades, benefícios e atributos do plástico em poder do cliente. O produto utilizado nestes cartões é o CONVEGO®FATORES, fabricado pela empresa alemã Giesecke & Devrient (G&D), que contém 75% de material reciclado. Este material ajuda a proteger o meio ambiente graças à reutilização de material de PVC a partir de resíduos descartados.

A expectativa do BB é comercializar 200 mil unidades do produto no prazo de 1 (um) ano.

Sobre o Instituto Terra:

O Instituto Terra é uma associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 1998 por Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Salgado. Atua na restauração ecossistêmica, produção de mudas nativas, extensão ambiental, pesquisa científica aplicada e educação ambiental, da região do Vale do Rio Doce, que banha os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Brasil. Em 13 anos o Instituto Terra já capacitou mais de 60 mil pessoas, de 176 municípios, entre agricultores, professores, alunos, técnicos ambientais e lideranças comunitárias. Atuou em projetos de restauração ecossistêmica de mais de 55 milhões de m² de Mata Atlântica, produziu mais de 3 milhões de mudas nativas e, nos últimos 2 anos, promoveu a recuperação de mais de 500 nascentes, ações viabilizadas graças às doações feitas pelos seus parceiros. O Instituto Terra é auditado anualmente por empresa de Auditoria Independente. Mais informações no site WWW.institutoterra.org.

Sebastião Salgado

Sebastião Salgado (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotografo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. É um dos mais respeitados fotógrafos da atualidade. Desde o inicio seu trabalho se concentrou em retratar a humanidade confrontada aos problemas de sobrevivência, conflitos, catástrofes naturais, etc. Em 2004, começa um novo projeto, Gênesis, série de fotografias de paisagens, da fauna, da flora e de comunidades humanas vivendo exclusivamente dentro de suas tradições e culturas ancestrais. Publicou vários livros e expôs seu trabalho nos principais museus do mundo.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil é o maior banco da América Latina, com R$ 949,8 bilhões em ativos totais. Com uma base de mais de 55 milhões de clientes, possui 82 milhões de cartões de débito e crédito, sendo o banco líder Visa na America Latina e detentor de uma participação no mercado brasileiro superior a 21% em faturamento total com cartões.

Mata Atlântica

A Mata Atlântica é uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta, ou seja, um hotspot mundial. Foi decretada “Reserva da Biosfera” pela Unesco e “Patrimônio Nacional” na Constituição Federal de 1988. É reconhecida internacionalmente como uma das maiores e mais importantes florestas tropicais do continente sul-americano e considerada por pesquisadores como uma das prioridades para a conservação da biodiversidade. Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste a Mata Atlântica chegava até a Argentina e o Paraguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro. A área original no Brasil era 1.315.460 km², 15% do território nacional. Atualmente o remanescente é 102.012 km², 7,91% da área original, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.

Programa Água Brasil

O Ourocard “Origens” está em linha com o Água Brasil, conjunto de iniciativas de conservação das águas brasileiras promovido pelo Banco para estimular o uso sustentável dos recursos naturais – compromisso da Instituição com a Agenda 213 do Banco do Brasil, que promove ações para o desenvolvimento e disseminação de novas tecnologias sociais que permitam estimular o uso mais sustentável dos recursos naturais. Entre seus eixos de atuação, está a melhoria da qualidade das águas e ampliação da cobertura da vegetação natural em microbacias hidrográficas representativas dos biomas brasileiros. Compromisso do Banco do Brasil com a Agenda 21 no negócio de cartões: “Desenvolver soluções em produtos e serviços com foco em questões de sustentabilidade, entre eles: cartões afinidade; cartão biodegradável, de material reciclado, ou virtual”.

Sobre a Giesecke & Devrient

Giesecke & Devrient (G & D) é uma provedora de tecnologia de ponta internacional com sede em Munique, Alemanha. Fundada em 1852, o Grupo tem agora uma equipe de mais de 10.000 funcionários e obteve faturamento de EUR 1,7 bilhões em 2010. Possui 61 subsidiárias e joint ventures em 32 países, em todo o mundo, visando garantir proximidade com o cliente. Em todos os seus mercados, G & D é líder global e inovadora, pioneira na produção e processamento de cédulas e notas de papel, documentos de segurança, sistemas de identificação e soluções baseadas em cartões inteligentes. Para mais informações, visite: www.gi-de.com.

Contatos:

Instituto Terra:

Maria Helena Fabriz: +55 27 8134-9077, [email protected]

Banco do Brasil:

[email protected]

Cinara Lobo: +55 61 3310-3664 | [email protected]

Ana Cecília: +55 61 3310-3532 | [email protected]

Giesecke & Devrient:

Stefan Waldenmaier: Phone: +49 89 4119-2985 | [email protected]

Programa de recuperação de nascentes do Instituto Terra está entre as melhores práticas para a ONU-Água

Ações na Bacia do Rio Doce já somam a proteção de mais de 250 nascentes.

O sucesso das ações do Instituto Terra na recuperação de nascentes na região do Vale do Rio Doce, entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, acaba de ser apresentado em Conferência Internacional da ONU-Água. Participaram do evento representantes da ONU-Water, especialistas do “Global Sustainability Panel” da ONU e de instituições de 26 países da América Latina e Caribe com “cases” de sucesso sobre a temática.

Do Brasil, apenas cinco instituições foram convidadas a participar do evento realizado de 3 a 5 de outubro, em Saragoza, na Espanha, e que teve como tema “Água na Economia Verde na Prática: Rumo a Rio +20”. Como resultado do encontro, os cases apresentados – entre eles o do Instituto Terra – vão integrar um compêndio com as 70 melhores práticas para recuperação e conservação dos recursos hídricos, além constar de um banco de dados on-line e em publicação da ONU-Water.

O superintendente executivo do Instituto Terra, Adonai Lacruz, representou o Instituto Terra e participou dos debates que mostraram como diferentes ferramentas podem promover o papel da água como um fator-chave na economia verde.

O trabalho de recuperação de nascentes integra o programa “Olhos D`Água” do Instituto Terra, que já contabiliza a proteção de mais de 250 nascentes na região do médio Rio Doce. O programa é dividido em projetos menores, com parceiros, patrocinadores e locais de atuação diferentes. Além disso, todos os projetos envolvem a mobilização das comunidades e dos pequenos proprietários rurais, do Poder público municipal e do Comitê da Bacia.

Em essência, é feito um diagnóstico da situação ambiental das propriedades rurais e a partir daí desenvolvido um projeto para uso e ocupação do solo. Os produtores e comunidades envolvidas se responsabilizam pela implantação e manejo das nascentes, sob a orientação técnica do Instituto Terra, utilizando os insumos distribuídos pelo poder público. Concluída essa fase, o Instituto Terra se responsabiliza ainda pelo monitoramento da água e educação ambiental dos envolvidos, através de atividades como cursos, palestras e dias de campo.

“Mais que uma questão cultural, os fatores que impediam o pequeno produtor rural de promover a adequação ambiental da sua propriedade relacionavam-se principalmente a sua incapacidade técnica e financeira. Com a doação dos insumos e a educação ambiental, conseguimos uma adesão maior desse produtor, que se engaja no projeto, tornando-se diretamente responsável pela execução das ações”, explica Adonai Lacruz.

Lacruz lembra ainda que, no início, o trabalho para mobilizar o pequeno produtor rural era maior e hoje há uma fila de espera para ingresso no programa. “Acreditamos que isso é fruto tanto do processo de educação ambiental quanto da verificação por parte dos produtores que não aderiram ao projeto, de que seu vizinho, que aderiu, obteve ganhos visíveis não somente ambientais, mas também produtivos a partir do aumento da oferta hídrica em sua propriedade”, avalia o superintendente do Instituto Terra.

Instituto Terra avança na recuperação da Reserva de Itapina

Mais uma importante etapa para a proteção e recuperação florestal da Reserva Ecológica de Itapina, em Colatina-ES, foi concluída pelo Instituto Terra no mês de agosto de 2011. A proteção da área foi efetivada com a construção da cerca e do aceiro num perímetro de 5.000 metros lineares – envolvendo toda a unidade de conservação municipal do bioma Mata Atlântica –; foi concluído o replantio de mudas nativas em mais 20 hectares da reserva, e realizada a manutenção no total de 50 hectares da área. Todos esses resultados são fruto de uma parceria estabelecida entre o Instituto, a Prefeitura Municipal de Colatina e o Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental – Sanear.

Foco de diversos projetos de restauração florestal desenvolvidos pelo Instituto Terra, a Reserva de Itapina até então contava com frações de cerca ao seu redor em condições precárias, não mais suportando os agentes externos de degradação. A nova cerca de arame farpado e o aceiro proporcionam uma segurança quanto à entrada de caçadores e animais (cavalos, bois), provenientes das propriedades rurais estabelecidos no entorno da reserva, bem como de fogo das propriedades vizinhas que fazem uso de queimadas.

Reflorestamento – Já no plantio dos 20 hectares previsto pela parceria, foram utilizadas 54.488 mudas, integralmente produzidas pelo viveiro de nativas do Instituto Terra, que tem capacidade para produzir 1 milhão de mudas por ano. Após a roçada, preparo do solo e controle de formigas, o plantio foi realizado considerando-se os diferentes grupos ecológicos das espécies.

Das espécies do grupo funcional “preenchimento”, foram usadas as que apresentam rápido crescimento, são altamente exigentes em luz na fase inicial e que promovem uma cobertura acentuada da área em termos de projeção da copa, além de apresentar ciclo de vida curto (no máximo 20 anos). Do grupo funcional “diversidade”, foram plantadas mudas de todas as outras espécies, para garantir a maior diversidade possível.

“A parceria público-privada, entre uma ONG ambientalista (Instituto Terra) e no caso a Prefeitura Municipal de Colatina e o SANEAR, visando reunir esforços na proteção ecossistêmica de uma unidade de conservação, em especial da Reserva Ecológica de Itapina, se mostrou uma experiência exitosa”, destacou o Analista Ambiental Sênior do Instituto Terra, Jaeder Lopes Vieira, explicando que a Reserva foi anteriormente fruto de uma exploração predatória, o que causou uma degradação acentuada, com a perda de nutrientes, da cobertura vegetal existente e marcadamente de solo.

Segundo Jaeder, o compromisso do Instituto Terra de recuperar a área na sua totalidade, tanto nos aspectos da cobertura florestal como também na recuperação de algumas funções ecológicas do ambiente – tais como a melhoria das condições dos recursos hídricos, do solo e da mastofauna e avifauna – demandou e continuará demandando esforços. “A cobertura vegetal implantada anteriormente numa parceria com a Samarco Mineração, mesmo que efetiva exigirá novas intervenções em alguns trechos mais declivosos e erodidos, para garantir a continuidade dos processos de recuperação da mesma. Dessa forma, a manutenção da área exigirá um tempo maior do que havíamos previsto”, confirma.

Ou seja, após a conclusão do plantio em 20 hectares, os 105 ha da Reserva deverão continuar recebendo os tratos culturais necessários ao seu pleno desenvolvimento, considerando ainda que os plantios e replantios realizados até o momento se encontram em diferentes estágios de desenvolvimento, com crescimento vegetativo diverso.

Histórico – A Reserva Ecológica de Itapina foi adquirida pelo município de Colatina com recursos próprios, sendo que significativa porção da mesma encontrava-se degradada, necessitando ser reflorestada – daí a necessidade urgente de ações de proteção e recuperação nesta área, que é de grande interesse ecológico para a região.

Desde 2007, o Instituto Terra tem mobilizado importantes parceiros visando à recuperação da área da reserva. As ações de reflorestamento e proteção – como construção da cerca e do aceiro e do replantio e manutenção da área, referentes a essa cooperação com a Prefeitura do Município e o Sanear – foi uma etapa suplementar ao início do reflorestamento da Reserva, efetivado com uma parceria junto à empresa Samarco. E, a conclusão desse processo de recuperação florestal deverá ser efetivado até 2014, graças ao projeto aprovado pelo Instituto junto à Iniciativa BNDES Mata Atlântica.

Vale destacar que o Instituto Terra está replicando na Reserva de Itapina todo o conhecimento adquirido na Fazenda Bulcão, sua sede e que foi a primeira RPPN constituída em uma área degradada de Mata Atlântica no país, tendo como compromisso promover um processo de recuperação ambiental associado a atividades educacionais e tendo como proposta criar um modelo de reflorestamento que pode ser replicado em propriedades no Vale do Rio Doce e outras regiões da Mata Atlântica.

Como em tantas outras propriedades do Vale do Rio Doce, onde predominam as fazendas de pequeno porte, baseadas no trabalho familiar e dedicadas à criação extensiva de gado, também na Fazenda Bulcão o solo e a água estavam exauridos, como resultado de um século de exploração extrativista e desmatamento. A idéia, desde o início foi desenvolver um projeto ambientalmente sustentável, que servisse de modelo e estímulo para os produtores da região. Para realizar esses objetivos, em abril de 1998, foi fundado o Instituto Terra.

Desde então, o Instituto já soma mais de 55 milhões de metros quadrados de áreas degradadas em processo de recuperação no Vale do Rio Doce (somando os 608,69 hectares da RPPN Fazenda Bulcão, quase que integralmente reflorestada), além da produção e plantio de mais de 3 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica. Um trabalho de recuperação florestal que soma como conseqüências diretas o aumento da biodiversidade local, possibilitando alternativas de abrigo e alimentação para a fauna da região, assim como a melhoria dos recursos hídricos da região.

Parceria viabiliza adequação ambiental para 240 pequenas propriedades do Médio Rio Doce

Duzentos e quarenta pequenas propriedades rurais estabelecidas no Vale do Rio Doce terão a oportunidade de contar, em breve, com um plano de adequação ambiental que possibilite desenvolver melhores índices de produtividade e ao mesmo tempo promover a conservação dos ecossistemas. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Instituto Terra e a Fundação Banco do Brasil, dentro do projeto Adequação Ambiental de Propriedades, estabelecido em dezembro de 2010.

As ações previstas serão desenvolvidas até dezembro deste ano e vão permitir obter um diagnóstico da situação atual do uso e ocupação do solo nessas propriedades, bem como elaborar um prognóstico de uso futuro. Técnicos do Instituto Terra já iniciaram os levantamentos, que vão envolver, ao todo, 120 propriedades no Leste de Minas Gerais (Conselheiro Pena e Aimorés) e outras 120 em Colatina (município no Estado do Espírito Santo).

Os levantamentos abordam medição da área total, medição das áreas de reserva legal e APP’s, número de nascentes e as culturas existentes em cada propriedade. De posse desse estudo de zoneamento físico-ambiental, será possível elaborar um modelo de adequação ambiental, associado à atividade produtiva desenvolvida, que poderá servir de base para outras propriedades da região. Através desse efeito multiplicador, a meta é atingir uma área territorial de 1.428.800 hectares, envolvendo uma população estimada de 380.656 habitantes e 22.368 propriedades rurais.

Entre seus objetivos, o projeto visa promover uma nova consciência ambiental entre os produtores envolvidos, permitindo o estabelecimento de ações que ajudem a reduzir os impactos causados pelo desmatamento e desenvolvendo um modelo de produção economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável. Em seu objetivo maior, o projeto visa ampliar as áreas de conservação e uso sustentável da biodiversidade da Mata Atlântica no Médio Rio Doce.

No Município de Colatina, o Instituto Terra conta com o apoio de vários parceiros na mobilização e identificação dos proprietários – Incaper, Secretaria de Agricultura do Município de Colatina, agência local do Banco do Brasil, Superintendência do Banco Brasil no Espírito Santo e a Associação de Produtores do Córrego São João Pequeno.

Em Conselheiro Pena, os parceiros são Superintendência do Banco do Brasil de Conselheiro Pena, agência local do Banco do Brasil, CIAAT – Centro de Informação e Assessoria Técnica de Governador Valadares-MG.

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