Com o objetivo de estabelecer um programa nacional para revitalização de bacias hidrográficas, o Ministério do Meio Ambiente está desenvolvendo ao longo de 2018 uma série de encontros regionais para integrar parceiros e experiências. Na edição em Minas Gerais, o Instituto Terra foi uma das ONGs convidadas a participar do evento, que se encerra nesta sexta-feira (13 de julho), no município de Conceição do Mato Dentro, com o apoio na realização do Instituto Espinhaço.

Com a participação de representantes dos órgãos governamentais, de universidades e centros de pesquisa, o Instituto Terra foi convidado a apresentar na última quinta-feira (12 de julho) as ações do Programa Olhos D´Água de recuperação de nascentes, em desenvolvimento na região da bacia hidrográfica do Rio Doce desde 2010 e que já soma mais de 1,9 mil nascentes em processo de recuperação. Isabella Salton, diretora do Instituto Terra, disse que os Encontros Regionais envolvem simpósio, seminário e oficinas, e vão permitir a percepção das diversas interações entre água e desenvolvimento sustentável, com base numa abordagem de gestão integrada dos territórios hídricos, contribuindo com a Agenda 2030.

Como conclusão do seminário, serão definidas as diretrizes e recomendações que possam ser agregadas ao Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas, além de mobilizar e sensibilizar parceiros para a formação de redes de cooperação em favor das bacias hidrográficas no território nacional.

A experiência do Instituto Terra na área de educação ambiental e de proteção de nascentes do Rio Doce integra a publicação “Compartilhando Experiências das Águas de Minas Gerais – Brasil”. Produzida pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), em parceria com a Cemig e a Copasa, a publicação foi lançada no 8º Fórum Mundial da Água, realizado em Março, em Brasília, e apresenta estudos e boas práticas que promovem o uso sustentável dos recursos hídricos no Estado de Minas Gerais.

Os programas desenvolvidos pelo Instituto Terra selecionados para constar da publicação do Igam são: Programa Olhos D´Água, voltado para a recuperação de nascentes; Núcleo de Estudos em Restauração Ecossistêmica (Nere), uma capacitação voltada para técnicos agrícolas, ambientais, florestais e de meio ambiente para que possam se tornar agentes de desenvolvimento rural sustentável; e Projeto Terrinhas, voltado para estudantes da segunda fase do Ensino Fundamental , com o objetivo de fomentar o saber e a prática pela conservação ambiental no ambiente escolar.

Dividida em dois volumes, a publicação do Igam reúne 63 artigos técnicos de autores ligados ao poder público, universidades, organizações não governamentais e empresas públicas e privadas. Os autores foram selecionados pelo Igam, por meio de chamamento público. O material foi publicado na versão inglês e português, e está disponível também em formato digital, no site do Igam (www.igam.mg.gov.br).

A proposta de condensar o conteúdo técnico em forma de publicação teve o objetivo de envolver diferentes setores e atores sociais de Minas Gerais em um processo dialógico de participação social para boa gestão de recursos hídricos.

Acesse as publicações clicando nos links abaixo:

Compartilhando Experiências das Águas Minas Gerais- Brasil- 01
Compartilhando Experiências das Águas Minas Gerais- Brasil- 02
Sharing experiences on the Waters of Minas Gerais- Brazil- 01

(Com textos da Ascom/Sisema)

Extraplus do Hortomercado em Vitória é o primeiro a aderir ao programa de doação; Clientes podem arredondar valor da compra e doar os centavos para as instituições aplicarem em projetos ambientais e de educação

Uma parceria estabelecida entre o Instituto Terra, o Instituto Ponte e o Movimento Arredondar permite a doação de centavos para ajudar em ações de recuperação ambiental e de educação. No Espírito Santo, o primeiro estabelecimento comercial a aderir foi o Extraplus do Hortomercado, em Vitória.

A partir desta semana, ao passar suas compras no caixa da loja, é possível ao cliente do Extraplus escolher arredondar o valor para cima e doar os centavos em favor das duas instituições. As doações podem variar de R$ 0,01 a R$ 0,99 no máximo, dependendo do total da conta. Por exemplo, se a compra custar R$ 31,40, a quantia necessária para inteirar R$ 32,00 é de 60 centavos – esse último é o valor que será doado. Em breve, outras lojas também devem aderir ao movimento.

A soma dos recursos obtidos por meio do Movimento Arredondar serão empregados em projetos relevantes, sendo um na área de restauração ambiental – no caso do Instituto Terra –, e outro na área de educação, por meio do Instituto Ponte.

O Instituto Terra – há 20 anos atuando no resgate ambiental da região do Vale do Rio Doce – vai aplicar os recursos nas atividades de suporte aos projetos desenvolvidos. “Principalmente os de recuperação de nascentes (Programa Olhos D´Água) e de formação de Agentes de Recuperação Ambiental, ambos com resultados expressivos até o momento em termos de recuperação de Mata Atlântica”, destaca José Armando de Figueiredo Campos, presidente do Conselho Diretor do Instituto Terra.

“É um movimento muito importante na medida em que contribui com a cultura da doação ao permitir a qualquer pessoa fazer a diferença participando com muito pouco”, avalia Isabella Salton, diretora executiva do Instituto Terra.

No Instituto Ponte, os valores referentes às doações do Arredondar serão aplicados na formação de novas turmas de estudantes oriundos de famílias de baixa renda e com boas notas em escolas públicas que tenham disposição para enfrentar desafios que podem transformar suas vidas e a de suas famílias. Por meio do Projeto Bom Aluno, que já conta com 85 estudantes, o Instituto Ponte proverá acompanhamento e bolsas nas 10 escolas do Espírito Santo com os melhores resultados no Enem. Além disso, podem ter a possibilidade de se tornar bolsistas em cursos de Inglês, além de várias outras atividades que lhes possibilitarão a busca de um curso superior de qualidade.

O Arredondar é auditado pela empresa PriceWaterhouseCoopers, PWC.

Conheça mais sobre o Movimento Arredondar aqui (http://www.arredondar.org.br)

E sobre o Instituto Ponte aqui (https://www.institutoponte.org.br)

Com a parceria, ações do Programa Olhos D´Água do Instituto Terra beneficiaram produtores rurais das localidades de Baixo Guandu (ES) e de Aimorés (MG)

O Instituto Terra, com o apoio da Fundação Príncipe Albert II de Mônaco, acaba de concluir a proteção de mais de 85 nascentes de afluentes do Rio Doce, nas micro-bacias dos rios Guandu e Mutum, no município de Baixo Guandu-ES, e do rio Capim, em Aimorés-MG.

As ações para proteção e revitalização dos recursos hídricos, incluindo reflorestamento das áreas em torno das fontes de água, fazem parte do Programa Olhos D´Água, desenvolvido pela ONG ambiental desde 2010 e que já promoveu intervenções para ajudar na recuperação de perto de 2 mil nascentes.

O projeto desenvolvido com o apoio da Fundação do Príncipe de Mônaco foi iniciado em outubro de 2016 e beneficiou diretamente 31 pequenas propriedades rurais, que além de receberem como doação os materiais (arame, estacas e grampos) para cercar os olhos d´água, também contaram com a instalação gratuita de 40 estações de tratamento para o esgoto doméstico, modelo Mini-ETEs, com o objetivo de evitar a contaminação do lençol freático na área atendida pelo programa.

Do viveiro do Instituto Terra saíram 7,5 mil mudas nativas de Mata Atlântica para plantio ao redor dos 60 olhos d´água que exigiram intervenção – as outras 25 nascentes apresentaram regeneração natural após o isolamento. Considerando as condições extremas de seca, da aridez do solo, e de escassez de chuva entre os anos de 2016 e 2017, os plantios foram concentrados na última estação chuvosa, com conclusão em janeiro.

Conforme previsto no protocolo de ações do Programa Olhos D´Água, os produtores rurais participantes receberam também informações técnicas para participar ativamente do processo de proteção desses mananciais, engajando-se com o fornecimento da mão-de-obra para construção das cercas.

“Eu sempre soube da importância da água para minha propriedade, então por anos eu sempre procurei proteger minhas nascentes de água, mas eu nunca conseguia os recursos financeiros e o conhecimento técnico necessário para fazer isso com sucesso. Agora, estava aguardando a estação das chuvas para plantar as mudas e completar o trabalho”, disse Júlio Cesar Santos Gomes, um dos proprietários rurais atendidos pelo Instituto Terra no município de Baixo Guandu (ES), com o Programa Olhos D´Água, a partir do apoio da Fundação Príncipe Albert II de Mônaco. “Estou muito feliz por poder plantar espécies nativas, pois sei que as exóticas precisam de muita água, consumindo boa parte da água produzida pela nascente”, destacou Júlio Cesar.

Entre as ações desenvolvidas pelo projeto consta também a coleta de água de parte das nascentes protegidas, para medir os resultados das ações em termos de quantidade e qualidade da água.

“É muito gratificante perceber o enorme impacto que podemos trazer para o futuro dos produtores beneficiados. É devolver a esperança e a fé em um futuro melhor. Sem este importante apoio da Fundação Príncipe Albert II de Mônaco não seria possível realizar este trabalho”, conclui Isabella Salton, diretora Executiva do Instituto Terra.

Esta é a segunda vez que a Fundação Príncipe Albert II de Mônaco destina recursos para o Programa de recuperação de nascentes do Instituto Terra. Na primeira vez foram contempladas 50 nascentes localizadas no município de Aimorés-MG (na micro-bacia do Rio Capim, afluente do Rio Doce), que teve as ações de proteção realizadas entre os anos de 2013 e 2014.

Dançarinos do Nederlands Dans Theatre (NDT) – companhia de dança contemporânea de renome mundial com sede em Haia, na Holanda – escolheram o Instituto Terra para receber a doação da receita arrecadada com a venda dos ingressos de seu próximo espetáculo anual, denominado Switch, agendado para o dia 20 de janeiro de 2018, no Teatro Zuiderstrand.

O projeto Switch é desenvolvido há 30 anos pela companhia NDT e permite que os dançarinos assumam o controle total do espetáculo – desde a criação das coreografias e a sua execução, até o gerenciamento da produção, captação de recursos e esforços de marketing.

A iniciativa também objetiva promover a conscientização e o reconhecimento para a causa de uma instituição sem fins lucrativos. “Para a próxima edição os dançarinos escolheram o Instituto Terra, baseado no Brasil, para receber a receita arrecadada na noite, pois nos identificamos com os valores morais e ambientais praticados pela instituição”, informou Eve-Marie Dalcourt, da produção do espetáculo.

“Quando a equipe do Switch fez contato com a proposta, fiquei muito emocionada pelo reconhecimento de nosso trabalho em terras tão distantes, apesar de realidades tão diferentes, e pela percepção da gravidade da situação em que o Vale do Rio Doce se encontra! Isso nos dá ainda mais energia e incentivo para continuarmos em nossa luta”, disse Isabella Salton, diretora executiva do Instituto Terra.

Mais informações sobre o evento em https://www.ndt.nl/en/tickets/switch-18.html

Sobre o NDT

O Nederlands Dans Theatre (NDT) é uma das companhias de dança mais produtivas na Holanda. Com a apresentação intensa de novos programas a cada ano, mostra um número sem precedentes de novos balés, com uma estética de vanguarda e produções progressivas e inconformistas, que colocaram o corpo de dança no mapa internacional. Foi fundado em 1959 por Benjamin Harkarvy, Aart Verstegen e Carel Birnie, em cooperação com dezesseis dançarinas do Het Nationaal Ballet (The National Ballet). Sua atuação é dividida em duas vertentes de trabalho – uma que se concentra no desenvolvimento do talento (NDT 2) e uma onde os dançarinos mais maduros (NDT 1) possam crescer completamente em suas personalidades artísticas. https://www.ndt.nl/home.html

Sobre o Instituto Terra

O Instituto é fruto da iniciativa do casal Lélia Deluiz Wanick e Sebastião Salgado, que diante de um cenário de degradação ambiental em que se encontrava a antiga fazenda de gado adquirida da família de Sebastião Salgado, na cidade mineira de Aimorés, tomou uma decisão: devolver à natureza o que décadas de degradação ambiental destruiu. Mobilizaram parceiros, captaram recursos e fundaram, em abril de 1998, a organização ambiental dedicada ao desenvolvimento sustentável do Vale do Rio Doce. Além de promover o reflorestamento da antiga Fazenda Bulcão, transformada em RPPN, o Instituto Terra atua no reflorestamento da Mata Atlântica, na recuperação de nascentes, na produção de mudas nativas, na educação ambiental e na pesquisa científica aplicada. https://institutoterra.org

Aprendendo na prática técnicas de restauração de Mata Atlântica, turma formada em 2017 teve apoio da Fundação Renova

O trabalho de resgate ambiental do Vale do Rio Doce conta a partir deste mês de dezembro com mais um time de jovens técnicos com conhecimento aprimorado para atuar no reflorestamento de áreas degradadas e na proteção de nascentes. O Instituto Terra acaba de formar mais 17 técnicos em seu curso intensivo de “Aperfeiçoamento Profissional em Restauração Ecossistêmica”. No ano de 2017 o curso recebeu apoio da Fundação Renova, que aponta com a perspectiva de absorver parte dessa mão-de-obra em seus projetos de compensação ambiental na região.

Com a formação dessa nova turma, o Instituto Terra soma ao todo 160 técnicos capacitados pelo Núcleo de Estudos em Restauração Ecossistêmica – NERE, em funcionamento desde 2005, na RPPN Fazenda Bulcão, sede do Instituto Terra em Aimorés-MG.

“A parceria com a Fundação Renova permitiu a formação da Turma 2017 dentro de uma perspectiva de possível atuação desses jovens nos projetos de recuperação florestal em curso no Vale do Rio Doce. Estamos buscando novas parcerias para dar continuidade ao curso, que permite ao Instituto Terra compartilhar com a sociedade o conhecimento adquirido na restauração ambiental de uma região de Mata Atlântica que está entre as mais degradadas do País”, disse a diretora Executiva do Instituto Terra, Isabella Salton.

O líder de operações agroflorestais da Fundação Renova, José Almir Jacomelli, que acompanhou as atividades do curso, destacou que a parceria com o Instituto Terra é de extrema importância para preencher uma lacuna existente na região, que é a falta de mão-de-obra capacitada para recuperação ecossistêmica. “A Renova precisa de profissionais com esta qualificação para ajudar neste desafio da restauração florestal da Bacia do Rio Doce”, afirmou Jacomelli em comunicado de imprensa divulgado pela Fundação.

Como funciona – O NERE é uma verdadeira escola de práticas para recuperar áreas degradadas de Mata Atlântica. Recebe, anualmente, técnicos agrícolas, ambientais, agropecuários e florestais recém-formados, oriundos em sua maioria de famílias rurais, e com perspectiva de atuação na própria região do Vale do Rio Doce. “Os técnicos já capacitados, em sua maioria, atuam nas cidades de origem, no segmento de empregos ‘verdes’”, confirma Gladys Nunes, analista de Educação do Instituto Terra.

A capacitação permite aos estudantes se aprofundarem nas técnicas de reconstrução ambiental de áreas degradadas, aprendendo na prática ao participar das ações de reflorestamento desenvolvidas pelo Instituto Terra. Os alunos também têm a oportunidade de se relacionar diretamente com os pequenos produtores rurais, ajudando a disseminar conhecimento sobre práticas agroecológicas de produção, reflorestamento de Áreas de Proteção Permanente e de Reservas Legais, bem como de proteção de nascentes. Além disso, participam de várias iniciativas envolvendo atividades de educação ambiental junto às comunidades do entorno da sede da ONG ambiental.

Os estudantes são selecionados anualmente entre os formados pelas escolas agrotécnicas da região, e residem nas dependências do Instituto Terra durante o período de formação. As aulas seguem carga horária flexível e calendário próprio, de forma que os alunos possam vivenciar pelo menos um período de plantio no Instituto Terra.

Em 2008, a iniciativa garantiu ao Instituto Terra a conquista do Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental, na categoria Ciência e Formação de Recursos Humanos, pelo envolvimento com a comunidade e, sobretudo, pela proposta responsável de tornar o conhecimento científico acessível a pessoas do campo.

Participantes dos acordos extrajudiciais promovidos pelo órgão vão ter a opção de doar R$ 16,00 para o plantio de uma muda nativa de Mata Atlântica

Quem firmar acordos extrajudiciais por meio da Defensoria Pública de Colatina-ES vai ter a opção de contribuir com o plantio de árvores nativas da Mata Atlântica. Esse é o objetivo de uma parceria firmada entre o órgão e o Instituto Terra dentro do projeto “Solução Verde: Acorde. Plante!”. A assinatura do convênio foi nesta quinta-feira (16), na RPPN Fazenda Bulcão, sede do Instituto Terra em Aimorés-MG.

O projeto prevê que as partes envolvidas nos acordos firmados possam participar da iniciativa doando, cada uma, a quantia de R$ 8,00 para somar o valor de R$ 16,00, que permitirá custear a produção da muda, o plantio e a manutenção por até dois anos. Os plantios estarão sujeitos ao período das chuvas – entre novembro e janeiro –, sendo que cada plantio será realizado quando o valor depositado somar o lote mínimo para a implantação de 400 mudas doadas.

“Caso o lote mínimo para plantio não seja atingido, os valores depositados serão mantidos aplicados na respectiva conta corrente dedicada ao projeto, aguardando a totalização do lote”, explica a diretora Executiva do Instituto Terra, Isabella Salton, destacando que os doadores poderão participar diretamente do plantio, desde que façam o agendamento prévio.

As mudas serão produzidas no viveiro do Instituto Terra, que tem capacidade para produzir um milhão de mudas por ano, e vão ajudar no enriquecimento da biodiversidade da floresta plantada na RPPN Fazenda Bulcão, sede do Instituto Terra no Vale do Rio Doce. A área pertencia a uma antiga fazenda de gado, que há cerca de duas décadas era tomada por pasto e erosão e hoje está recoberta com o verde da Mata Atlântica, numa demonstração prática de que o homem pode retornar à natureza o que décadas de degradação destruiu.

Movimento ‘Todos pelo Rio Doce’ realiza plantio de mudas e cercamento de cinco nascentes em Linhares-ES, com a parceria do Instituto Terra

O movimento “Todos pelo Rio Doce” realizou sua primeira ação de proteção ambiental com o cercamento e o plantio de 1.500 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para a proteção e a revitalização de cinco nascentes do Rio Doce, localizadas em Linhares, no Espírito Santo. O Instituto Terra apoiou o movimento prestando assessoria técnica e doando os insumos para a construção das cercas, como arame, grampos e mourões.

Realizada no último final de semana de outubro, a ação-piloto reuniu 60 voluntários e contou também com o apoio de diversas empresas parceiras, além da autorização dos proprietários dos terrenos em que estão localizadas as nascentes.

O movimento “Todos pelo Rio Doce” é uma iniciativa da sociedade civil e aberto a todas as pessoas que quiserem participar. “Acreditamos que a mobilização da sociedade pode acelerar a recuperação do Rio Doce, que começa pela proteção das nascentes. Grandes ações voluntárias podem ajudar na conscientização das próximas gerações sobre a importância da conservação dos rios”, explica Theo Penedo, um dos idealizadores do movimento.

“É uma alegria para nós do Instituto Terra apoiar uma ação espontânea como essa. A responsabilidade pelo meio ambiente e pela recuperação de áreas degradadas é de toda a sociedade. Essa mobilização voluntária é um exemplo da diferença que a união, em um trabalho bem coordenado, pode realmente fazer. Precisamos que cada vez mais pessoas entendam que não podemos deixar apenas na responsabilidade dos governos a mudança que desejamos ter em nosso país”, disse Isabella Salton, diretora Executiva do Instituto Terra.

Como próximo passo, o “Todos pelo Rio Doce” pretende agora mobilizar 20 mil voluntários para, no dia 5 de junho de 2018, realizar uma força-tarefa de proteção a centenas de nascentes da Bacia do Rio Doce, e promover atividades educativas sobre preservação dos rios em escolas.

Para saber mais sobre a iniciativa e se inscrever na ação, acesse www.todospeloriodoce.com.

Instituto Terra participa de iniciativa da Fundação Renova que busca construir de maneira colaborativa Programa de Educação para Revitalização da bacia do Rio Doce

O programa de Educação Ambiental Terrinhas do Instituto Terra é uma das iniciativas selecionadas pela Fundação Renova e apresentada no Encontro de Prosa e Saberes para a Revitalização da Bacia do Rio Doce, entre os dias 27 e 28 de setembro, no Parque Estadual do Rio Doce.

Fortalecendo as iniciativas em rede e os conhecimentos tradicionais locais, o encontro tem por objetivo compartilhar experiências e boas práticas que acontecem na Bacia do Doce nas áreas de educação, proteção e revitalização dos recursos naturais. As 43 iniciativas selecionadas também vão ajudar a compor o Programa de Educação para Revitalização da Bacia do Rio Doce e serão publicadas em um livro.Participam do evento representando o Instituto Terra, Isabella Salton, diretora Executiva, e Gladys Nunes, Analista de Educação.

O Projeto Terrinhas – Programa de educação ambiental do Instituto Terra voltado para escolas de nível fundamental, o Projeto Terrinhas forma monitores ambientais mirins entre alunos das escolas participantes, visando multiplicar o saber ambiental no ambiente de ensino e também nas comunidades envolvidas. Os “Terrinhas” – como são carinhosamente chamados os alunos formados – recebem informação para atuar nos projetos pedagógicos de educação ambiental desenvolvidos nas escolas, entre eles as hortas escolares.

O Projeto Terrinhas teve inicio no ano de 2005, em parceria com a Unesco e a Rede Globo/Projeto Criança Esperança, e já foi selecionado por duas vezes pela Unesco como projeto modelo de educação ambiental.O programa do Instituto Terra já atendeu um total de 91 escolas de cinco municípios da região do médio Rio Doce, formando 375 alunos Terrinhas, capacitando mais de 856 professores, e somando como beneficiários indiretos cerca de 3.926 alunos e mais de 6 mil pessoas das comunidades envolvidas.

O Instituto Terra passa a integrar a Rede de Organizações Não Governamentais da Mata Atlântica – RMA, instituição que objetiva tecer uma ampla rede para a defesa, preservação e recuperação da Mata Atlântica, promovendo o intercâmbio de informações, mobilização e ação política coordenada. Fundada em 1992, a RMA conta com mais de 280 organizações filiadas em 17 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal. Conheça mais sobre essa iniciativa em www.rma.org.br

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